O vereador Ilde Taques (PSB), presidente da Comissão de Fiscalização e Acompanhamento da Execução Orçamentária, avaliou que o duodécimo de R$ 102 milhões previsto para a Câmara Municipal de Cuiabá em 2025 será insuficiente para atender às demandas da Casa. Segundo o parlamentar, a presidente Paula Calil (PL) enfrentará dificuldades para conduzir os trabalhos e implementar melhorias estruturais, como a reforma do prédio.
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“O prédio da Câmara apresenta muitos problemas. Muitos gabinetes precisam de reformas, há goteiras, e eu mesmo ainda estou esperando o meu gabinete. A presidente terá grande dificuldade para organizar a Casa com esse valor”, afirmou Ilde nesta quinta-feira (16), ao comentar a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025, publicada no Diário Oficial.
Apesar das dificuldades apontadas, o vereador não vê margem para um aumento no duodécimo durante as discussões sobre mudanças na LOA. “Não vejo, nesse momento, condições da prefeitura aumentar o valor destinado à Câmara. Assim como o prefeito está anunciando cortes no orçamento, nós, vereadores, também precisamos contribuir neste momento em que a prefeitura enfrenta dificuldades”, explicou.
A gestão municipal de Cuiabá vive um cenário de contenção de gastos, refletido no orçamento para 2025. A Câmara Municipal terá que equilibrar suas demandas administrativas e legislativas com o valor repassado, o que poderá limitar investimentos em melhorias estruturais e reformas.
A Lei Orçamentária Anual ainda passará por discussões e ajustes, mas a expectativa é que o duodécimo permaneça dentro do valor estipulado inicialmente. Para Ilde Taques, o desafio será encontrar soluções para manter a funcionalidade da Casa Legislativa diante das limitações financeiras.