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Secretária de VG diz que gestão Kalil não agiu após 'alerta' de atenção especial para mosquito da dengue

21 Jan 2025 - 07:05

Da Redação - Rodrigo Costa / Do Local - Jardel P. Arruda

Foto: Josué Damacena/IOC/Fiocruz

Secretária de VG diz que gestão Kalil não agiu após 'alerta' de atenção especial para mosquito da dengue
A secretária de Saúde de Várzea Grande, a enfermeira Deisi de Cássia Bocalon Maia, criticou a gestão do ex-prefeito Kalil Baracat (MDB) por, segundo ela, não ter agido efetivamente para controlar o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika, chikungunya e febre amarela.


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Segundo ela, o Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) realizado em outubro último apresentou índice de 2,1, considerado alto e que exige atenção especial conforme as normas do Ministério da Saúde. No entanto, a secretaria diz que "não houve ação". 

"Mesmo assim, equipes foram desfalcadas, foram demitidos profissionais, os exames foram suspensos e não houve ação devido ao alerta dado com o LIRAa". 

Cássia informou  que o LIRAa seria medido novamente a partir do dia 27 de janeiro. Contudo, disse que a próxima avaliação foi adiantada para esta semana com o objetivo de visualizar se a cidade já está no índice que permite a utilização do Fumac - um inseticida que é aplicado em veículos para combater mosquitos adultos, como o Aedes aegypti, transmissor da dengue e zika.

“Considerando o decreto de emergencialidade, considerando a necessidade de otimizarmos e agilizarmos as medidas implantadas, nós vamos adiantar a execução desse LIRAa para iniciar ainda essa semana, para que a gente consiga visualizar se a gente já vai entrar no índice que permite o Fumacê”, disse. 

Com o decreto em vigor, a prefeitura disse que tem previsão de receber até R$ 8 milhões em recursos para utilizar na saúde. 

O crescimento alarmante no número de notificações de arboviroses em Várzea Grande, de cerca de 400% nos primeiros 15 dias deste ano, fez a prefeita Flávia Moretti (PL) decretar situação de emergência em saúde pública. A Chikungunya é a doença mais notificada.

Segundo a prefeitura, desde o ano passado a antiga gestão deixou de notificar casos de arboviroses em Várzea Grande (dengue, zika, chikungunya) e com isso deixou de preparar a rede municipal com medidas e ações que pudessem antecipar, criar uma retaguarda nas unidades de saúde para melhor recepcionar, diagnosticar e tratar os casos positivos dessas doenças.
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