O deputado estadual Xuxu Dal Molin (UNIÃO) defendeu, em entrevista concedida nesta quarta-feira (22) em Cuiabá, a deportação de estrangeiros dos Estados Unidos, incluindo brasileiros. A declaração foi dada ao VG Notícias e ocorre em meio à ofensiva de políticas anti-imigração adotadas pelo presidente dos EUA, Donald Trump.
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O deputado, que tem sua base eleitoral no polo de Sorriso, no Nortão, é o segundo suplente do União Brasil e está na função no lugar do deputado Sebastião Rezende, afastado por 121 dias. O primeiro suplente, o secretário estadual de Saúde Gilberto Figueiredo, optou por não assumir a cadeira nesse período.
Dal Molin concedeu a entrevista utilizando um boné escrito a sigla MAGA (Make America Great Again) - lema da campanha de Trump desde 2016 e que significa, em tradução livre, “Tornar a América Grande Novamente".
Segundo ele, o presidente americano tomou posse em um momento muito delicado, quando as fronteiras dos Estados Unidos foram “totalmente abertas”, permitindo a entrada de "milhares de terroristas e pessoas que realmente não merecem estar lá".
“Então, eu tenho certeza, porque nós já vimos falas, inclusive, do Elon Musk, que está assumindo um ministério, que são a favor dos imigrantes, mas os imigrantes legais. Então é muito importante as pessoas entenderem que as pessoas que vão ser realmente repatriadas, que vão ser tiradas dos Estados Unidos, tenham certeza que são pessoas que não estão aptas a ficar lá”, disse.
Conforme o parlamentar, as pessoas que são contra as liberdades, princípios e valores merecem ser deportadas para outros lugares que se sintam mais à vontade. Ele enfatizou que é preciso deixar isso “bem claro”.
"Porque eles dependem com a mão de obra, os imigrantes são fundamentais, a América foi feita com a imigração, o Brasil foi feito. Então todos têm essa oportunidade. Então tem que deixar bem claro isso: tudo que é ilegal, todas as pessoas que são contra os princípios e valores de cada país, que são contra as liberdades, realmente não pode ficar ali”, comentou.
"Então eles têm que buscar um canto para que isso possa prosperar. Não nesses países. Então eu não tenho medo disso. Então obviamente que a gente está vendo duas coisas. Um é o discurso e na prática certamente são outras coisas”, finalizou.