Após uma conversa por telefone com o senador Jayme Campos (UNIÃO), a prefeita de Várzea Grande, Flávia Moretti (PL), garantiu que buscará trabalhar com o congressista em prol da cidade. Questionada se o telefone é a sinalização de uma bandeira branca e aproximação nas relação entre eles dois, Flavia foi direta em sua resposta: “Claro. A eleição ficou para trás. Agora é trabalhar e fazer gestão em Várzea Grande”, respondeu a um jornalista em entrevista nesta sexta-feira (24).
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Flávia Moretti foi a responsável por desbancar o favorito Kalil Baracat (MDB) nas eleições municipais de 2024, candidato apoiado pelo próprio Jayme e toda a família Campos e também pelo governador Mauro Mendes (UNIÃO).
No período de pré-campanha e da campanha eleitoral, Moretti e seu vice, o empresário Tião da Zaeli (PL), não pouparam críticas à Família Campos. O mote da campanha dos liberais foi o problema crônico da falta de água na Cidade Industrial.
Eles exploram essa questão, mencionado massivamente que as gestões dos Campos e de seus apadrinhados políticos não foram capazes de solucionar o abastecimento de água no município.
Na cerimônia de lançamento da chapa de Flávia e Tião, o atual vice-prefeito disse, no discurso, que Kalil não atuava como prefeito, mas sim “gerente de Várzea Grande”. Isso porque, segundo ele, o gestor não tinha poder de decisão e apenas acatava ordens vindas de Brasília, ou seja, do senador Jayme.
Na entrevista desta sexta-feira, Moretti sinalizou que as rusgas políticas com a Família Campos foram deixadas para trás ao revelar que recebeu um cartão do senador Jayme com uma mensagem de felicitações pela vitória na eleição.
Moretti contou que ligou para o senador para agradecê-lo pelo cartão. Ainda segundo ela, durante a conversa, o senador a convidou para ir ao gabinete dele em Brasília no retorno do recesso legislativo, em fevereiro.
“Eu liguei para ele agradecendo o cartão que ele me mandou parabenizando pela eleição, pela posse e pelo mandato. E a gente teve uma conversa. Ele me convidou para estar em Brasília logo que ele voltasse aos trabalhos [legislativo], que estaria de portas abertas. Eu falei que sim, que eu irei, vou fazer minha programação, minha agenda para estar no início dos trabalhos [legislativos] em Brasília.