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Sexta-feira, 25 de abril de 2025

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Mauro admite que governo avalia rompimento de contrato com Consórcio BRT: 'extrapolou o limite'

Foto: Mayke Toscano/Secom-MT

Mauro admite que governo avalia rompimento de contrato com Consórcio BRT: 'extrapolou o limite'
O governador Mauro Mendes (União Brasil) afirmou que não descarta a possibilidade de romper o contrato com o Consórcio BRT, responsável pelas obras do novo modal de transporte em Cuiabá e Várzea Grande. Durante entrevista à Rádio Jovem Pan Cuiabá nesta quinta-feira (29), Mendes criticou o desempenho da empresa e destacou que o governo estadual tem realizado pagamentos em dia, mas a execução dos trabalhos não tem avançado conforme o esperado.


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“O desempenho da empresa está horrível e o governo paga literalmente em dia. Estamos pagando corretamente, mas ele [o consórcio] não consegue produzir. Tem as dificuldades dele, a gente pode até entender, mas isso é um problema dele. Nós contratamos para ele resolver o problema e não para ficar justificando”, afirmou o governador.

As obras do BRT em Cuiabá tiveram início em janeiro de 2024. No mês seguinte, os primeiros 100 metros de concreto foram executados na pista destinada ao modal. Entretanto, o período de chuvas agravou os transtornos na cidade, com alagamentos registrados em vários pontos da avenida do CPA, principal via da capital mato-grossense.

Mendes enfatizou que o governo tem acompanhado de perto a execução do contrato, realizando reuniões frequentes com a equipe técnica e com a Procuradoria-Geral do Estado para discutir a situação. Ele ressaltou que qualquer decisão sobre a rescisão do contrato precisa ser bem fundamentada para evitar prejuízos ao Estado.

“Romper um contrato é um caminho dolorido, porque isso pode demorar muito tempo, então evita-se sempre isso. Mas aqui já extrapolou o limite. A expectativa é resolver o problema e, a partir daí, estabelecer um novo cronograma. Já deveria estar pronto, mas não está”, disse Mendes.

O Consórcio Construtor BRT Cuiabá é formado pelas empresas Nova Engevix Engenharia e Projetos S.A., Heleno & Fonseca Construtécnica S.A. e Cittamobi Desenvolvimento em Tecnologia Ltda. O grupo enfrenta críticas não apenas do governo, mas também da população, devido ao impacto das obras no trânsito e aos atrasos no cronograma.

O secretário de Estado de Infraestrutura, Marcelo Padeiro, confirmou na terça-feira (28) que o novo modal deve ficar pronto apenas em 2026, devido aos atrasos na execução dos serviços. Ele afirmou que o governo estadual está analisando um novo cronograma apresentado pelo consórcio, mas não divulgou o prazo sugerido pela empresa para conclusão das obras.

Atualmente, as intervenções seguem na avenida do CPA, em Cuiabá, impactando diretamente a fluidez do trânsito. Segundo Padeiro, a situação na cidade é mais crítica do que em Várzea Grande, onde ainda há obras a serem realizadas, mas de menor intervenção.

O governo deve seguir com avaliações técnicas antes de decidir pelo rompimento do contrato ou por um novo cronograma de execução.
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