Procurador-geral critica debate ideológico sobre câmeras em fardas e defende análise técnica :: Notícias de MT | Olhar Direto

Olhar Direto

Sábado, 15 de março de 2025

Notícias | PodOlhar

ASSISTA AO PODOLHAR

Procurador-geral critica debate ideológico sobre câmeras em fardas e defende análise técnica

O procurador-geral de Justiça de Mato Grosso, Rodrigo Fonseca, afirmou que o debate sobre a implementação de câmeras nas fardas de policiais deve se basear em dados técnicos, e não em posicionamentos ideológicos. Em entrevista ao PodOlhar, Fonseca destacou a necessidade de avaliar os custos e benefícios da medida antes de sua adoção. O governador Mauro Mendes (União) é um dos principais críticos da obrigatoriedade do uso da ferramenta no estado.


ASSISTA A ÍNTEGRA DO PODOLHAR COM NOVO CHEFE DO MP, RODRIGO FONSECA:



“A gente deve trabalhar no Brasil com dados mais técnicos sobre determinadas questões e menos discussões ideológicas. O que eu vejo no Brasil é que, quando surge qualquer tipo de instrumento, a discussão sai do campo técnico e vai para outro campo”, afirmou Fonseca.

Ele ressaltou que a implementação de câmeras corporais demanda um estudo detalhado sobre sua eficiência e impacto na segurança pública. Além disso, alertou para os custos envolvidos na medida, citando como exemplo o caso do Estado de São Paulo, onde a adoção do sistema exigiria investimentos bilionários. “Qual é o prazo de duração dessas câmeras? Quanto custa manter esse sistema? O quão eficiente ele é? Porque eu não quero fazer um juízo de valor agora, porque eu não tenho opinião formada. Agora, a gente não pode fazer uma discussão no campo ideológico”, pontuou.

Para o procurador-geral, é essencial que qualquer investimento em segurança pública seja feito de forma estratégica, considerando alternativas como a ampliação do monitoramento por câmeras em vias públicas. “Antes da câmara corporal, acho que uma coisa muito positiva são as câmeras das ruas. Se eu tivesse que fazer um investimento público em segurança pública, a priori, o meu prioritário era tentar ter um ‘Big Brother’ nas ruas do estado de Mato Grosso. Porque, a partir da hora que você manipula as ruas, você sabe tudo o que acontece”, afirmou.

Fonseca reiterou que a discussão sobre o uso de câmeras nas fardas não deve ser pautada por narrativas políticas, mas sim por estudos técnicos que demonstrem sua real efetividade na melhoria da segurança pública.
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
 

Comentários no Facebook

Sitevip Internet