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Terça-feira, 18 de março de 2025

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Rodrigo Fonseca explica racha entre ex-PGJs e aponta divergências sobre cargos de comando

O procurador-geral de Justiça, Rodrigo Fonseca, afirmou que a divisão entre seus antecessores, Deosdete Júnior e José Antonio Borges, ocorreu devido à intenção de manutenção de um grupo nos cargos de comando do Ministério Público. A ruptura teria se concretizado quando Deosdete decidiu não disputar a reeleição, optando por buscar uma vaga de desembargador do Tribunal de Justiça nos próximos meses. José Antonio Borges, que havia apoiado Deosdete na eleição de 2022, lançou candidatura própria à chefia do Ministério Público, mas foi derrotado por Rodrigo.


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Fonseca explicou que sua candidatura surgiu de um consenso dentro do grupo que compunha a administração de Deosdete. Segundo o procurador-geral, a divergência entre os antigos gestores foi impulsionada pelo entendimento de que os cargos administrativos próximos ao procurador-geral não deveriam se tornar permanentes. "Eu tenho uma ideia muito fixa de que cargos administrativos mais próximos ao procurador-geral não devem se eternizar. Acho que é necessária uma troca para permitir que novas pessoas contribuam", disse.

Rodrigo ressaltou que a eleição foi marcada por um embate natural de ideias e que a alternância no comando permite oxigenação no Ministério Público. "Algumas pessoas entendiam que deveriam permanecer nos cargos, o que gerou uma divergência. Mas a política tem que ter essa divergência de ideias, porque ela é positiva e cada um apresenta seu projeto ao eleitor, que são os colegas", completou.

O procurador-geral, que toma posse no dia 7 de fevereiro, também destacou que sua vitória representou uma nova configuração de apoios dentro da instituição, incluindo antigos adversários de Deosdete. "A doutora Elisamara, que enfrentou o doutor Deosdete na eleição anterior, expressamente me apoiou nesta. Cada um agregou aqueles que acreditavam nas suas ideias no momento da eleição, e nosso projeto foi vitorioso", concluiu Fonseca.
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