O governador Mauro Mendes (UNIÃO) justificou que o rompimento do contrato do Estado com o consórcio responsável pelas obras do BRT em Cuiabá e Várzea Grande ocorreu, principalmente, devido ao descumprimento do cronograma acordado entre as partes. No momento, as obras se concentram na Avenida do CPA, na Capital. 

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O Consórcio Construtor BRT foi notificado da decisão nesta quarta-feira (5) e tem 5 dias para apresentar sua defesa. De acordo com Mendes, o contrato já vinha com histórico de atrasos e isso piorou nos últimos 3 meses.

“Nós fizemos isso porque os prazos contratuais estavam todos atrasados, a empresa não vinha tendo um desempenho bom na execução das obras, e nos últimos 3 meses vinha tendo um desempenho pior que nos últimos anos”, justificou Mendes em um vídeo divulgado à imprensa logo após o comunicado da rescisão. 

Segundo Mendes, a partir de agora o governo tem trabalhado em construir as soluções para que a obra seja retomada o mais breve possível. Para isso, ele diz que técnicos já estão dialogando com o Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso “para construir esta alternativa que permita que as obras reiniciem com outras empresas e que possam concluir o mais brevemente possível”.

Após mais de dois anos e três meses desde a ordem de serviço, o consórcio conseguiu executar pouco mais de 18% das obras. 

No documento que formaliza o ato, o Governo de Mato Grosso listou todas as notificações, descumprimento de prazos, erros de execução da obra e irregularidades que ocasionaram a rescisão.