O presidente regional do PSB, deputado estadual Max Russi, afirmou que o ex-governador Pedro Taques (sem partido) será bem-vindo ao partido, caso decida se filiar. A declaração ocorre em meio a especulações sobre uma eventual adesão de Taques à legenda, após ele publicar fotos em suas redes sociais de encontros com o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, e o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, em Brasília. No entanto, Russi negou que haja confirmação da filiação e afirmou que se trata apenas de rumores.

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“Confesso que não sei. Eu vi isso pela imprensa, vi pelas redes sociais. Ele reuniu com o presidente Alckmin, reuniu com o presidente do meu partido, Carlos Siqueira. É um ex-governador, né? Ele não pediu para mim essa reunião, eu fiquei sabendo por essas informações. É o direito dele, se ele estiver buscando um partido político, é uma filiação importante como qualquer outra”, declarou Max Russi.

Pedro Taques já passou pelo PDT, PSDB e Solidariedade, e atualmente está sem partido. Apesar de considerar a possível filiação positiva, Russi destacou que o PSB tem diretrizes próprias e que qualquer novo integrante precisará se adequar às orientações partidárias.

“Será bem-vindo, bem-vindo, bem-vindo. Não teremos dificuldades nenhuma. Nada contra a filiação dele, seria bom para o partido. Mas no PSB tem diretriz. Hoje ele não é filiado, está sem partido nenhum. Ele pode tomar qualquer posição. Estando no partido, a gente vai fazer uma discussão diferente”, afirmou.

Questionado sobre as críticas que Taques tem feito ao governador Mauro Mendes (União), que conta com o apoio do PSB em Mato Grosso, Russi minimizou a situação e disse que posicionamentos individuais precisam ser respeitados.

“É uma posição pessoal dele, tem que ser respeitada. Eu respeito a posição dele e, como qualquer cidadão mato-grossense, pode fazer crítica. Não é porque ele faz uma crítica ao governo que ele não vai ser bem-vindo ao PSB”, disse o presidente do partido no Estado.

Apesar da repercussão das imagens divulgadas por Pedro Taques, Russi reforçou que não houve contato formal sobre a filiação e ponderou que os encontros em Brasília podem ter tido outros propósitos.

“Ele não falou de filiação, nada nesse sentido. Eu não sei a agenda. Às vezes foi uma agenda institucional. É difícil a gente apontar porque eu não tive nem ligação do presidente, nem do presidente do meu partido, nem do Pedro, em termos de filiação. Às vezes é outro assunto, e a gente está debatendo algo que eu particularmente não sei o que é. Mas, se for filiação, tomara que dê certo”, concluiu Russi.