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Sexta-feira, 25 de abril de 2025

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Federação entre União, PP e Republicanos pode dificultar chapas proporcionais em 2026, avalia Júlio Campos

Foto: Vanderson Ferraz

Federação entre União, PP e Republicanos pode dificultar chapas proporcionais em 2026, avalia Júlio Campos
A possível formação de uma federação partidária entre União Brasil, Progressistas (PP) e Republicanos pode representar desafios na composição das chapas proporcionais para as eleições de 2026. A avaliação é do deputado federal Júlio Campos (União), que alertou para a dificuldade na distribuição de candidaturas dentro da nova estrutura.


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Campos explicou que, embora a convivência entre as siglas não seja um problema, uma vez que já atuam coligadas em Mato Grosso, a federação impõe limitações rigorosas ao número de candidaturas permitidas. "Aqui não teremos tanto problema de convivência porque já somos coligados. União Brasil é coligado a nível estadual com o PP e com o Republicanos, tanto que o atual vice-governador é Republicano, o deputado Paulo Araújo e Cidinho Santos e Braido Maggi, que apoiam o governo, são do PP. Então, não teria dificuldade", afirmou.

Porém, o deputado alertou para o impacto da federação sobre as eleições proporcionais. Atualmente, cada partido pode lançar um número de candidatos equivalente ao total de vagas em disputa, acrescido de uma. No caso da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, onde serão 27 cadeiras, cada legenda pode apresentar 28 nomes. Para a Câmara dos Deputados, onde Mato Grosso deve passar a ter nove cadeiras, são permitidos dez candidatos por partido.

Se a federação se concretizar, a soma de candidaturas que antes poderia chegar a 75 para deputado estadual e 27 para deputado federal, considerando os três partidos, cairia para apenas 28 e 10, respectivamente. "Vai ter muita gente que vai querer pular fora, caçar outras alternativas, porque não vai ter espaço", destacou Campos.

O parlamentar também pontuou que a redução de candidatos dificultará a eleição, uma vez que o número de suplentes também será menor, afetando o quociente eleitoral. "Hoje, você tem uma grande quantidade de suplentes que ajudam o partido a fazer uma vaga. Vai ficar uma chapa muito forte, uma chapa muito difícil. Nesta eleição, precisou de 25 mil votos para se eleger; na próxima, do jeito que vai ficar, precisará de 35 mil, 40 mil votos para chegar aqui nesta Casa", explicou.

A federação entre partidos tem sido uma alternativa adotada por siglas que buscam maior competitividade eleitoral e acesso ao fundo partidário. No entanto, como ressaltado por Júlio Campos, a mudança pode gerar dificuldades internas na formação das chapas, tornando a disputa mais acirrada entre os próprios correligionários.
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