O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), afirmou que menos de 10% das Cuidadoras de Alunos com Deficiência (CADs) não compareceram às aulas nesta segunda-feira (10), início do ano letivo na rede municipal de ensino da Capital. Relatos, contudo, indicam que muitas crianças ficaram sem as CADS.
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Brunini explicou que muitas cuidadoras optaram por não continuar no trabalho porque podem ter encontrado outras oportunidades ou por decisão pessoal. Segundo ele, a empresa responsável contratou entre 1 mil e 1.200 cuidadoras, mas cerca de 60 a 70 não retornaram.
“Primeiro é importante colocar que muitas CADs não quiseram continuar trabalhando. E isso é decisão da CAD se ela quer continuar ou não. A decisão é dela. A empresa parece que contratou mais de mil cuidadoras, só que muitas das outras cuidadoras não quiseram porque arrumaram outro trabalho ou estão trabalhando em outra atividade e não queriam continuar nessa função. E isso resultou, olha só: entre mil e 1.200 cuidadoras contratadas, praticamente 60 a 70 cuidadoras vão ser substituídas porque não quiseram retornar”, explicou o prefeito nesta terça-feira (11).
“Menos de 10% das cuidadoras contratadas não fizeram retornar suas atividades, isso cabe à cuidadora de decisão. E outra questão é que, às vezes, um pai ou outro indicou ou sugeriu a necessidade de ter uma cuidadora, mas infelizmente uma ou outra ocasião também pode não ter dado certo no processo de contratar e entregar”, pontuou.
Ele também disse que o processo de contratação foi realizado de forma emergencial e que, por isso, podem ter surgido falhas pontuais. No entanto, ele disse que essas questões são “sanáveis” e que a situação será “resolvida rapidamente nos próximos dias”.
“Eu acho que o percentual de falha ou de erro que tem nesse processo todo ainda é sanável, são situações que dá para resolver rapidamente nos próximos dias, mas acredito que não é nada que impeça o serviço das aulas. Vai resolver, já estamos dedicados a isso, tem uma força de trabalho empenhado a isso e acredito que de hoje para amanhã no máximo provavelmente todas as CADs devem estar com as crianças nas escolas”.
