A secretária de Educação de Cuiabá, Solange Dias, disse que não tem se deixado levar com críticas que recebeu sobre a sua gestão nos primeiros 40 dias. Em entrevista coletiva, na manhã desta terça-feira (11), a gestora explicou aos jornalistas que tem focado em resolver os problemas deixados pela gestão de Emanuel Pinheiro (MDB) e que não tem tempo para se preocupar com “WhatsApp”.
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“Você acha que eu enquanto gestora com monte de problemas para resolver para garantir que as crianças tivessem alimentação, transporte, o mínimo de estrutura eu teria tempo de me preocupar com WhatsApp? Com críticas? Não, meu querido. Eu tenho responsabilidade. Eu devo a honra dessa pasta ao meu prefeito, ao Abilio que confiou em mim. Quando ele disse que não vai me tirar, não é birra com ninguém é a certeza que ele tem do secretariado que ele escolheu”, respondeu à reportagem.
Solange passou a estar no alvo dos vereadores desde quando a Prefeitura de Cuiabá contrato uma empresa, com dispensa de licitação, no valor de R$ 77 milhões para cuidar das crianças com deficiência.
Uma das que criticou de forma veemente foi a vereadora Maysa Leão (Republicanos). A parlamentar disse que Solange estava “perdida” e que não conseguia contato com a gestora.
“Por que que eu não me manifestei nas redes sociais? Eu não preciso me defender de uma coisa que eu não fiz. Eu estou secretária para fazer a gestão da secretaria. Eu tinha que fazer gestão para renegociar contratos e conversar com fornecedores, convencê-los que eles acreditassem na palavra da secretária que eles iriam oferecer a merenda escolar com dívidas do ano passado”, detalhou.
A secretária ainda elencou os problemas herdados da gestão passada.
“Eu estou gestora, eu estou secretária de Educação não por indicação política. Eu estou secretária de Educação a convite do prefeito Abilio. Nós tínhamos muitas questões para resolver. Quando a gente tem responsabilidade, nós corremos atrás do que é real para resolver os problemas. Eu tinha que conversar com as empresas de ônibus, de transporte para que eles transportassem os nossos alunos mesmo com dívidas do ano passado e assim tantos outros contratos”, completou.
