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Abilio afirma que queria processo seletivo para contratar CADs, mas diz que muitas cuidadoras "não passariam"

11 Fev 2025 - 18:24

Da Redação - Rodrigo Costa / Do Local - Luis Vinicius

Foto: Rennan Oliveira/Prefeitura de Cuiabá

Abilio afirma que queria processo seletivo para contratar CADs, mas diz que muitas cuidadoras
O prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini (PL), afirmou nesta quarta-feira (11) que seu desejo é realizar a seleção das Cuidadoras de Alunos com Deficiência (CADs) para estudantes da rede municipal por meio de um processo seletivo. No entanto, ele disse que um dos principais entraves é o fato de que muitas das cuidadoras não conseguem ser aprovadas nesse tipo de seleção.


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A fala do prefeito foi feita em meio à polêmica da falta de CADs nas escolas municipais da capital. Contudo, segundo o próprio Abilio, apenas 10% das CADs se ausentaram no primeiro dia de volta às aulas. 

“Por mim, eu faria um processo seletivo e contrataria todas diretas pela própria prefeitura, ou então passaria o recurso para que as famílias pudessem administrar. A parte da gente fazer um processo seletivo é que muitas dessas CADs não passam, ou passam não num ranking de primeiro ou segundo lugar, e aí os pais não querem. Os pais querem que seja aquela CAD que está um tempo acompanhando o seu filho”, explicou o prefeito.

“E aí o processo seletivo passa a não ser um instrumento mais adequado. E passar o recurso para os pais administrar, ainda não há um consenso dentro da Câmara para que essa seja a ferramenta correta”, continuou.

Brunini explicou que muitas cuidadoras optaram por não continuar no trabalho porque podem ter encontrado outras oportunidades ou por decisão pessoal. Segundo ele, a empresa responsável contratou entre 1 mil e 1.200 cuidadoras, mas cerca de 60 a 70 não retornaram. 

O prefeito defendeu que a contratação da CADs seja feita diretamente com as famílias. A ideia dele é a prefeitura fazer o pagamento aos pais para posterior pagamento das CADs. No entanto, ele afirmou que essa medida ainda não é consenso entre os vereadores. Segundo ele, uma audiência deve ser realizada para discutir a questão.
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