O senador Wellington Fagundes (PL) afirmou que o histórico de apoio financeiro de Odílio Balbinotti a campanhas eleitorais não é suficiente para garantir sua viabilidade como candidato ao governo de Mato Grosso em 2026. Disputando internamente a candidatura ao Paiaguás com o empresário, que deve se filiar ao PL, Wellington concordou que o partido utilize pesquisas para definir o nome que estará na disputa.
“O Odílio foi um cara que apoiou algumas prefeituras. Financeiramente, dizem que em Rondonópolis, Cuiabá e Várzea Grande. Isso é suficiente para a pessoa ganhar uma eleição? Não. Porque, se for colocar em financiamento, o parlamentar já tem um financiamento do fundo eleitoral. E o fundo eleitoral do senador é três vezes maior que o de um deputado federal, quase quatro vezes mais. Então, esse argumento não é suficiente”, declarou Wellington durante entrevista ao PodOlhar.
O senador ressaltou que qualquer pré-candidato precisará construir uma base de apoio e mostrar viabilidade junto ao eleitorado para se consolidar na disputa. “Ele também, claro, se quiser ser candidato, vai ter que fazer algum trabalho para chegar lá. E esses critérios de pesquisa eu acho ótimos. Porque ninguém pode ser candidato se estiver mal avaliado. Não é porque eu quero ser candidato que vou ser candidato. É preciso estar bem com a população”, pontuou.
Wellington Fagundes reforçou que ainda é cedo para discutir a eleição de 2026 e que o debate dentro do PL será feito no próximo ano. “Nós vamos discutir isso o ano que vem. Não dá para ficar agora falando de campanha de forma precipitada”, disse.
Ele também mencionou sua relação próxima com o ex-presidente Jair Bolsonaro e minimizou qualquer interferência direta do ex-mandatário na escolha do candidato do PL ao governo de Mato Grosso. “Minha relação com Bolsonaro é muito boa. Começou em 1991, tivemos quatro, cinco mandatos juntos, 20 anos de convivência. Mas ele não vai chegar e impor um nome. Na eleição passada, ele queria que eu fosse candidato a governador de todo jeito. Conseguimos convencê-lo de que era melhor fazer a coligação que fizemos. E foi bom para todo mundo”, afirmou.
Com a possível filiação de Balbinotti ao PL, a sigla se prepara para uma definição estratégica sobre quem será o nome para a sucessão do governador Mauro Mendes (União). A decisão, segundo Wellington, deverá levar em conta a aceitação popular e a aprovação interna no partido. “Eu não posso ser candidato se o partido não me aprovar. Mas, de qualquer forma, o momento de discutir isso ainda não chegou”, concluiu.
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