O deputado estadual Dilmar Dal Bosco (União), líder do governador Mauro Mendes (União) na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, afirma que as alterações nos blocos parlamentares e indicações para as comissões permanentes foram definidas em comum acordo com os demais deputados, inclusive com a oposição.

Leia também
Aliados de Mauro Mendes dominam principais comissões e Botelho é oficializado presidente da CCJ; veja composições

“Os blocos foram definidos e as Comissões formadas e aprovadas em sessão. Basicamente, mantivemos a estrutura dos blocos anteriores”, disse Dilmar. De acordo com ele, o modelo de blocos atendeu a todas as correntes políticas representadas na Casa. 

Atualmente, existem seis blocos na ALMT. A direita bolsonarista se reúne no bloco Direita Democrática, os parlamentares do MDB se mantém no único bloco partidário e os deputados independentes e de oposição no bloco Experiência e Trabalho.

O próprio Dal Bosco, que já ocupava papel estratégico na Assembleia como líder de governo, agora compõem duas comissões importantes para o governo do Estado, a de Fiscalização Orçamentária e a de Meio Ambiente. 

“É um trabalho de negociação, buscando sempre o equilíbrio entre as demandas de nossos colegas deputados. Vejo que todos devem colaborar para garantir que os trabalhos fluam da melhor maneira possível, sempre com o foco no desenvolvimento de Mato Grosso, lembrando que temos seis blocos, e alguns deputados, como o Faissal, Elizeu Nascimento, Gilberto Cattani e o Chico Guarnieri, ficaram com múltiplas funções, por isso, estamos equilibrando as participações entre os deputados”, salientou Dal Bosco.

Mesa Diretora não comanda comissões

O deputado afirma que a decisão de não permitir que membros da mesa diretora presidam comissões visa valorizar ainda mais os deputados fora dessa estrutura. A decisão foi tomada após amplo diálogo com os líderes de blocos, buscando atender às demandas de todos os parlamentares e garantir um processo legislativo mais democrático e eficiente. 

“Procuramos não colocar ninguém da mesa diretora para presidir uma comissão. A ideia é valorizar os colegas deputados que não estão na mesa, permitindo que eles presidam as Comissões. Fizemos um trabalho de alinhamento com todos os líderes de bloco para que as demandas de todos os 24 deputados fossem atendidas de forma equilibrada”, finalizou Dilmar.