A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) se manifestou, nesta sexta-feira (14), em apoio à delegada Marianne Rodrigues Elias e sua equipe, repudiando o comportamento do ex-secretário de Assistência Social de Várzea Grande, Gustavo Duarte, durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão em sua residência. O mandado fazia parte de uma operação da Polícia Federal (PF) que investiga a disseminação de fake news durante as eleições de 2022, com foco em conteúdos contra o governador Mauro Mendes (União).

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Em vídeos divulgados exclusivamente pelo Olhar Direto, Duarte aparece exaltado, questionando a presença dos policiais armados e sugerindo uma perseguição política, incluindo críticas à atuação da PF e ao ex-presidente Jair Bolsonaro. "É assim que o Brasil está?", questiona ele, mencionando a presença de armas durante a operação e criticando o cumprimento do mandado. Duarte também sugeriu que a PF deveria tê-lo intimado para comparecer à delegacia, ao invés de realizar a busca em sua residência.

A ADPF criticou a atitude do ex-secretário, destacando que a ação dos policiais foi legítima e conforme a Constituição Federal. A associação reforçou que a equipe de Marianne Rodrigues Elias se comportou de maneira profissional durante toda a operação, com equilíbrio e respeito aos direitos legais. "Não é admissível que policiais federais sejam atacados de forma intolerável, sem qualquer amparo legal", afirmou a ADPF, enfatizando que a postura dos agentes foi documentada e amplamente divulgada nas redes sociais.

A ADPF reafirmou seu compromisso com a defesa da legalidade e a integridade profissional dos delegados da PF e de todos os agentes da corporação.

Gustavo Duarte foi preso em flagrante após o incidente, sendo acusado de desacato à autoridade e resistência à execução da ordem judicial.