Arma que matou Renato Nery foi utilizada para executar homem com tornozeleira no Pedra 90 :: Notícias de MT | Olhar Direto

Olhar Direto

Domingo, 20 de abril de 2025

Notícias | Cidades

em 2022

Arma que matou Renato Nery foi utilizada para executar homem com tornozeleira no Pedra 90

Arma que matou Renato Nery foi utilizada para executar homem com tornozeleira no Pedra 90
Exame de confronto balístico aponta que a arma, da marca Glock, que matou o advogado Renato Nery, em julho de 2024, foi utilizada para matar outro homem no bairro Pedra 90, também na Capital, no ano de 2022. Na ocasião, João Fidelis Souza de Moraes, 35 anos, foi brutalmente assassinado com cinco tiros na região do peito. Na época do crime, o homem era monitorado por tornozeleira eletrônica.


Leia também
Investigações da DHPP apontam que policiais da Rotam forjaram confronto para 'plantar' arma que matou Renato Nery

 
A conclusão veio com o laudo da balística o qual apontou que a arma foi utilizada para matar o ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT) e João Fidelis, que foi executado na Rua Santos Dumont esquina com a rua 17. A Polícia Civil não informou se alguém foi preso suspeito de envolvimento no crime.
 
A informação que João Fidelis foi assassinado partiu de moradores do bairro. Na ocasião, dois homens em uma motocicleta se aproximaram da vítima e a executaram com vários tiros. O homem tinha passagens criminais por furtar lojas no Centro de Cuiabá.
 
A Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) não informou se já houve conclusão de inquérito da morte de João Fidelis. O espaço segue aberto.
 
Como arma foi apreendida
 
A arma que matou Renato Nery, segundo os investigadores da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), foi “apreendida” por policiais do Batalhão de Rondas Ostensivas Tático Metropolitano (Rotam) na madrugada de 12 de julho de 2024 durante um “confronto”. Na ocasião, um homem morreu, um adolescente de 16 anos ficou ferido e outro fugiu.
 
O fato ocorreu sete dias depois do atentado contra o advogado. Na ocasião, um simulacro também foi apreendido com o trio. Os militares da Rotam chegaram aos suspeitos após receberem uma denúncia de que um carro havia sido roubado próximo ao Pantanal Shopping, na região do Centro Político Administrativo (CPA).
 
Entretanto, os investigadores concluíram que a arma foi “plantada” pelos PMs para que a investigação da morte de Nery fosse “enterrada” com a morte do homem no suposto confronto.
 
A reportagem do Olhar Direto teve acesso ao boletim de ocorrência que tratou sobre o confronto e que fora escrito pelos policiais militares. No documento, constam que Jorge Rodrigo Martins, Leandro Cardoso, Wailson Alesandro Medeiros Ramos e Wekcerlley Benevides de Oliveira participaram do suposto confronto.

Todos eles foram presos pela DHPP na quinta-feira (6) durante a Operação Office Prime. O sargento Heron Teixeira Pena Vieira é um dos cinco policiais investigados. Ele foi preso na sexta-feira (7) ao se entregar à DHPP. A polícia tenta descobrir qual era o papel de Heron na dinâmica do crime.
 
Além dos militares, também foi preso Alex Roberto de Queiroz Silva, que é caseiro de Heron. Ele é apontado pela Polícia Civil como o executor de Renato Nery. A motocicleta utilizada no crime também foi apreendida, parcialmente desmontada, pelos agentes em uma mecânica, na cidade de Barão de Melgaço (100 km de Cuiabá).
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
 

Comentários no Facebook

Sitevip Internet