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QUEBRA DE DECORO

Punição do PSB ao vereador Feitoza por invadir hospital e intimidar médica só ocorrerá após julgamentos

23 Mar 2025 - 07:58

Da Redação - Rodrigo Costa / Do Local - Jardel P. Arruda

Foto: Assessoria

Punição do PSB ao vereador Feitoza por invadir hospital e intimidar médica só ocorrerá após julgamentos
O presidente do PSB em Mato Grosso, deputado Max Russi, afirmou que qualquer punição do partido ao vereador Kleberton Feitoza, também filiado ao PSB, ocorrerá apenas após a possível condenação do parlamentar – seja ela por meio de processo legislativo ou na Justiça. Feitoza é acusado de invadir áreas restritas do Hospital e Pronto-Socorro Municipal de Várzea Grande e de constranger e difamar uma médica que trabalhava lá. 


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O Conselho Regional de Medicina (CRM) chegou a protocolar pedido de cassação do parlamentar, mas a Câmara Municipal negou.  

Perguntado se tem acompanhado a polemica envolvendo o parlamentar, Max respondeu que o partido não tem gerencia sobre o mandato do vereador e afirmou que eventual punição só será tomada todo o julgamento transcorrido. Ele afirmou que se ele cometeu algum ilícito, vai caber ao CRM representá-lo à câmara resolver.   

“Se algumas pessoas fizerem algum ilícita dentro do partido, depois de julgado e condenado a gente toma alguma providência. Nesse momento, não.  Tem essa polêmica, mas queremos que isso fique dentro de Várzea Grande”.   

Mesmo tendo o pedido de processo negado pela Câmara, a entidade prepara uma série de ações judiciais que serão propostas em breve contra o político. 

 O presidente do CRM-MT, Diogo Sampaio, destacou que, após a análise das imagens do circuito interno do HPSMVG, ficou constatado que a médica acusada falsamente pelo vereador de abandonar o plantão, não saiu da unidade em nenhum momento. 

As imagens, segundo Sampaio, mostram a médica na sala de descanso do hospital quando o vereador está à sua procura. 

"O que aconteceu é que, ao ouvir o vereador gritando pelos corredores, a profissional, muito assustada e constrangida, se escondeu no banheiro da sala de descanso. Ela sai de lá após a chefia da unidade telefonar para a médica e garantir que estava ali para a defender. Ela volta ao consultório e o vereador, instantes depois, invade a sala", comentou. 

 O presidente do Conselho diz que o vereador “mente” ao alegar que a profissional não estava no hospital e que, "diante deste caso de assédio, intimidação e constrangimento, houve quebra de decoro por parte do político". 
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