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'cabe a ele explicar critérios'

Abilio questiona moções de aplausos de Jefferson para investigado morto em operação policial: “será que não conhecia?"

20 Mar 2025 - 19:20

Da Redação - Rodrigo Costa / Do Local - Luis Vinicius

Foto: Tchélo Figueiredo/Olhar Direto

Abilio questiona moções de aplausos de Jefferson para investigado morto em operação policial: “será que não conhecia?
O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), fez questionamentos sobre as homenagens feitas pelo vereador Jefferson Siqueira (PSD) a Gilmar Machado da Costa, morto em confronto com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) durante a Operação Aqua Ilícita, realizada nesta quinta-feira (20), na Capital.


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A operação teve como alvo um grupo criminoso acusado de extorquir comerciantes em Cuiabá e região. Durante a ação, Gilmar e outro indivíduo entraram em confronto com os agentes do Gaeco e os dois morreram. Gilmar era investigado por envolvimento em um esquema de extorsão a comerciantes na região da Grande Cuiabá.

O Olhar Direto revelou que Gilmar recebeu duas moções de aplausos do vereador Jefferson Siqueira por seus supostos "serviços prestados" como líder comunitário no bairro Nova Conquista. 

Questionado sobre o assunto, o prefeito Abilio Brunini afirmou: “Ele errou duas vezes, foram duas moções, né?”. 

Questionado se o vereador não deveria ter feito uma análise mais criteriosa antes de homenagear Gilmar, Abílio disse. “Será que ele já não conhecia? Eu não vou entrar nessa discussão. Cabe à polícia que está fazendo as investigações e cabe a ele avaliar melhor as pessoas que ele quer homenagear. Cabe ao vereador explicar quais foram os critérios que ele escolheu para isso”.

O prefeito também foi questionado se o caso reforça denúncias feitas por ele mesmo no ano passado sobre a interferência de facções criminosas na eleição da Mesa Diretora da Câmara Municipal. 

Ele respondeu que não citou nomes específicos, mas que “havia uma conversa sobre determinado assunto”. “Agora, se algum vereador se achou incluído naquela afirmação que a gente tinha feito, cada um vai explicar”, comentou.

Brunini ainda se disse preocupado com a possibilidade de vereadores estarem na mira da polícia, o que, segundo ele, poderia prejudicar a imagem da Câmara Municipal. Ele relembrou o caso do vereador Paulo Henrique, preso no ano passado acusado de integrar um esquema de lavagem de dinheiro em casas noturnas da capital, supostamente ligado a uma facção criminosa.

“Agora, o que a gente fala é essa preocupação do poder legislativo ser tomado por um processo como esse. Ano passado teve um vereador preso porque estava envolvido num desses escândalos envolvendo facções criminosas em licenças de eventos e outras atividades, incluindo servidores aqui da Câmara. Espero que a Câmara tenha dias melhores e que isso não volte a acontecer”, afirmou o prefeito.
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