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Quarta-feira, 14 de maio de 2025

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Caseiro suspeito de matar Renato Nery pode ter assassinado outro advogado em 2019 em Cuiabá

Caseiro suspeito de matar Renato Nery pode ter assassinado outro advogado em 2019 em Cuiabá
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) investiga se Alex Roberto de Queiroz Silva – preso suspeito de ter assassinado o ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT) Renato Nery, participou da execução de outro advogado em dezembro de 2019. Na ocasião, Antônio Padilha de Carvalho, 60 anos, foi abatido a tiros entre os bairros Pedregal e Jardim Cuiabá, na Capital.


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A suspeita surgiu por parte da equipe investigativa depois que os agentes encontraram um arquivo no celular de Alex de imagens de câmeras de segurança dos assassinos de Padilha. Alex, que é caseiro, está preso na Penitenciária Central do Estado (PCE), no bairro Pascoal Ramos, em Cuiabá, após ter sido alvo na Operação Office Crime - A Outra Face.
 
Após isso, os investigadores analisaram as imagens de ambas e execução e perceberam certa semelhança nos atiradores como: luvas camufladas, motocicleta sem placa e uma parte do rosto -região do nariz - semelhante.
 
Alex, por sua vez, nega que seja o assassino de Nery. De acordo com a DHPP, ele trabalha em um terreno que teria sido alugado pelo sargento da Polícia Militar Heron Teixeira Pena Vieira. O militar também foi alvo da Office Prime e encontra-se preso por determinação judicial.
 
Com eles, também foram presos quatro policiais do Batalhão de Rondas Ostensivas Tático Metropolitanas (Rotam): Jorge Rodrigo Martins, Wailson Alessandro Medeiros Ramos, Leonardo de Oliveira Penha e Wekerlley Benevides de Oliveira. Todos seguem presos.
 
A investigação da DHPP apontou também que Jorge, Wailson, Leonardo e Wekerlley teriam forjado um confronto para “plantar” a arma que matou Nery na suposta cena do crime. A intenção dos agentes, segundo a Polícia Civil, era desviar o rumo dos trabalhos investigativos.
 
O atentado contra Nery ocorreu no dia 5 de julho de 2024, em frente ao seu escritório, localizado na Avenida Fernando Correa, em Cuiabá, em plena da luz do dia. Na madrugada do dia 12 de julho, ou seja, sete dias depois, houve um confronto, na Avenida Contorno Leste, na Capital, em que um homem teria morrido após resistir. Na ocasião, um adolescente de 16 anos também ficou ferido, e foi apreendido.
 
Na ocasião, policiais da DHPP que foram acionados para liberarem o corpo recolheram duas armas de fogo. Os dois objetos foram submetidos a exame de balística, que apontou que uma das armas havia sido utilizada para matar o advogado. A motivação do assassinato, no entanto, ainda não foi revelada.
 
Operação chapeiros
 
Em agosto de 2022, a DHPP deflagrou a Operação Chapeiros para prender quatro ex-sindicalistas suspeitas de terem ordenado o crime.
 
O crime registrado no bairro Jardim Leblon, em Cuiabá, em dezembro do ano de 2019, teria sido motivado pelo fato do jurista ter entrado com uma ação na Justiça do trabalho para destituir o grupo da direção do Sindicato dos Trabalhadores Avulsos (Sintramm). Foram presos o ex-presidente do Sintramm, Adinoir Farias da Costa e o ex-tesoureiro Joemir Ermenegildo. Eles são apontados como mandantes do homicídio.
 
Além deles, os ex-sindicalistas Alisson Tiago de Assis Silva e Rafael Saraiva Materrazi também acabaram detidos por tentar atrapalhar as investigações e por realizar a contratação dos atiradores, respectivamente.
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