Operação do Gaeco contra grileiros mobilizou 200 policiais e prendeu oito criminosos :: Notícias de MT | Olhar Direto

Olhar Direto

Sexta-feira, 16 de maio de 2025

Notícias | Cidades

em cuiabá

Operação do Gaeco contra grileiros mobilizou 200 policiais e prendeu oito criminosos

Operação do Gaeco contra grileiros mobilizou 200 policiais e prendeu oito criminosos
O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) realizou oito prisões em flagrante na manhã desta sexta-feira (18), durante o cumprimento de ordens judiciais no âmbito da Operação Incursio Contra Terram. A operação contou com o apoio de 200 policiais militares.


Leia também: 
Gaeco desmonta grupo que articulava invasões para venda de lotes perto da Ambev e Haras Twin Brother

A operação foi deflagrada para desarticular uma organização criminosa suspeita de planejar e executar a invasão de uma área pública em Cuiabá. Além das prisões, foram autorizadas 11 ordens judiciais e registrados 60 Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCOs) — procedimento simplificado para infrações penais de menor potencial ofensivo.
 
As investigações começaram após denúncias anônimas encaminhadas à Ouvidoria do Ministério Público. Constatou-se que o grupo agia com aval da facção Comando Vermelho e suposto auxílio de servidores públicos, coordenando uma ocupação ilegal organizada da área.
 
O Gaeco identificou líderes da organização. Segundo as apurações, a área seria dividida em ruas e lotes, cada um sob responsabilidade de um integrante, que administrava canais de comunicação (principalmente por aplicativos de mensagens) para organizar a invasão e repassar datas, locais e valores cobrados dos futuros ocupantes.
 
Diante das provas, o Ministério Público agiu com base em indícios dos crimes de: integrar organização criminosa (Lei nº 12.850/2013), esbulho possessório (art. 161, II, do Código Penal), corrupção passiva e ativa (art. 317 do Código Penal).
 
As investigações continuam em andamento, e novas medidas podem ser adotadas conforme o avanço das diligências, após autorização da juíza Edna Ederli Coutinho, do Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo).
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
 

Comentários no Facebook

Sitevip Internet