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Pivetta confirma que já conversa com PL, mas deixa diálogo com União Brasil para depois

25 Abr 2025 - 18:22

Da Redação - Jardel P. Arruda/Da Reportagem Local - Luis Vinicius

Foto: Mayke Toscano/Secom-MT

Pivetta confirma que já conversa com PL, mas deixa diálogo com União Brasil para depois
O vice-governador de Mato Grosso, Otaviano Pivetta (Republicanos), confirmou que já iniciou conversas com o Partido Liberal (PL) visando uma possível aliança para as eleições de 2026, mas evitou tratar diretamente com os líderes do União Brasil. “Estamos trabalhando para isso. Estamos conversando bastante para isso”, disse ele sobre o PL, durante evento no Palácio Paiaguás.


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A antecipação das articulações políticas em Mato Grosso tem provocado movimentações estratégicas nos bastidores. De um lado, o grupo governista — dividido entre Mauro Mendes (União), pré-candidato ao Senado que apoia o próprio Pivetta ao governo, e o senador Jayme Campos (União), também interessado no governo — tenta manter uma coesão cada vez mais delicada.

Do outro, o PL, que saiu fortalecido das últimas eleições, avança com nomes de peso como o senador Wellington Fagundes, pré-candidato ao governo do Estado, o deputado federal José Medeiros como pré-candidato ao Senado e o empresário Odílio Balbinotti, ainda não filiado, mas tratado como nome certo dentro da sigla e também pré-candidato ao governo.

Ao ser questionado se já está dialogando com o União Brasil, para tentar apoio do grupo de Jayme Campos, Pivetta adotou cautela. “Estou muito tranquilo, porque está cedo ainda. A União Brasil é um partido político. Eu respeito muito e apoiei a União Brasil nas últimas eleições. O nosso partido [Republicanos] apoiou. Também não é estranho, em algum momento, a União Brasil apoiar o candidato de outro partido [como ele], já que ele, outra hora, teve o nosso apoio.”

A fala evidencia um distanciamento calculado. Apesar do apoio declarado de Mauro Mendes à sua pré-candidatura, o movimento de Pivetta em priorizar o diálogo com o PL incomoda setores do União, especialmente aliados de Jayme Campos. A possível aliança com o partido de Bolsonaro pode fortalecer a candidatura do vice-governador, mas também acirrar tensões internas no grupo governista.

Com duas vagas ao Senado, uma ao governo e uma à vice em jogo, a montagem da chapa majoritária exigirá concessões. Pivetta, no entanto, parece disposto a jogar no tempo e no silêncio com o União, enquanto testa apoios e acumula musculatura com o PL.
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