Durante Audiência Pública no Senado Federal para a discussão da Moratória da Soja, o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado estadual Max Russi (PSB), criticou o que chamou de “ambientalismo de gabinete”, que, segundo ele, “ignora a realidade do campo, afasta investimentos, destrói empregos e enfraquece a confiança na legalidade”. Em sua fala, ele afirmou que o Código Florestal de 2012 já impõe exigências rigorosas aos produtores rurais, como a manutenção de reservas legais, áreas de preservação permanente, recuperação de passivos ambientais e inscrição no Cadastro Ambiental Rural (CAR). Russi também ressaltou que o setor produtivo não se opõe à preservação ambiental e defendeu a atuação dos produtores como agentes da sustentabilidade moderna. Ele destacou ainda a importância da segurança jurídica no campo e a rejeição a acordos paralelos e pressões ideológicas que, segundo o parlamentar, podem ameaçar o pacto federativo e a legislação vigente.
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