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Sábado, 17 de maio de 2025

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Torcida do Mixto convoca manifestação na porta da FMF no dia das eleições, marcadas por disputa entre cartolas

Foto: Reprodução

Torcida do Mixto convoca manifestação na porta da FMF no dia das eleições, marcadas por disputa entre cartolas
A Torcida Boca Suja, organizada do Mixto, convocou os torcedores para uma manifestação na frente da Federação Mato-grossense de Futebol (FMF) às 09h deste sábado (3), data da eleição para a nova presidência da entidade.


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“É hora de lutarmos por um futebol justo, transparente, que respeite o Mixto e todos os clubes, não apenas um! A mudança que sempre sonhamos começa agora!”, escreveu a torcida na publicação convocatória.

O manifesto ocorre em meio a polêmicas envolvendo a candidatura de Aron Dresch à reeleição pela terceira vez. Se vencer, ele somará 12 anos no comando da Federação. Para este ano, quem “peitou” Dresch foi o empresário Dorilêo Leal, dono do Grupo Gazeta e da SAF do Alvinegro de Vargas. Leal, inclusive, acusa Dresch – que é investigado em inquérito pelo Ministério Público por suspeita de compra de votos – de manobrar assinaturas de dirigentes de clubes para “forçar” um apoio à sua chapa.

Na mira do MP

Treze clubes filiados à Federação Mato-grossense de Futebol (FMF) divulgaram uma nota conjunta repudiando a chapa “Federação para Todos”, liderada pelo empresário e dono do Grupo Gazeta, João Dorileo Leal.

No manifesto, os clubes reafirmaram apoio à reeleição do atual presidente da entidade, Aron Dresch, e criticaram a disseminação de “notícias falsas e irresponsáveis” pela oposição, apontando que o clima de instabilidade prejudica o desenvolvimento do futebol no estado. Segundo o documento, cada ataque atinge diretamente clubes, atletas e projetos em andamento, afastando investidores e manchando a imagem da modalidade em Mato Grosso.

A disputa pela presidência da FMF, prevista para o dia 3 de maio, promete ser acirrada e repleta de polêmicas. Enquanto Dresch protocolou sua candidatura com 22 assinaturas, a chapa de Dorileo conta com seis clubes e uma liga apoiadora.

No entanto, denúncias de que assinaturas foram forjadas, especialmente envolvendo os dirigentes Reydner Souza e Leomar Pinto — ambos candidatos a vice na oposição —, colocaram em xeque a legalidade da inscrição de Dresch. Além disso, pesa contra o atual presidente a suspeita de ter cooptado apoios sob coação, e a eleição, que pode garantir um supersalário de R$ 250 mil mensais ao vencedor, já está sob investigação do Ministério Público.

No comando da FMF desde 2017, Dresch busca seu terceiro mandato consecutivo, apesar das promessas anteriores de renovação. Sua gestão é questionada por irregularidades eleitorais, enquanto Dorileo propõe uma mudança de rumos, prometendo deixar a direção do Mixto para fortalecer o futebol mato-grossense.

A crise explodiu após a denúncia da revista Piauí sobre supersalários em federações estaduais, colocando ainda mais pressão sobre a eleição. Com os dois lados trocando acusações e a credibilidade da entidade em jogo, o futebol de Mato Grosso atravessa um momento delicado, em que a transparência e a lisura serão fundamentais para restabelecer a confiança de torcedores, atletas e investidores – o que, inclusive, culminou na convocação para o manifesto da Boca Suja.
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