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Sexta-feira, 16 de maio de 2025

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vaga de Chico 2000

Abilio pede para Fellipe Correa ficar como secretário e abre espaço para 'bolsonarista raiz' na Câmara

Foto: Reprodução

Abilio pede para Fellipe Correa ficar como secretário e abre espaço para 'bolsonarista raiz' na Câmara
O prefeito Abilio Brunini (PL) sinalizou nesta terça-feira (29) que o secretário municipal de Agricultura e Trabalho, Fellipe Correa (PL), deverá continuar no comando da pasta, mesmo sendo o primeiro suplente do Partido Liberal (PL) na Câmara de Cuiabá. A decisão do prefeito impacta diretamente a substituição do vereador Chico 2000, afastado por decisão judicial na Operação Perfídia.


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Com a manutenção de Correa na secretaria, quem deve assumir a cadeira no Legislativo é o segundo suplente do PL, o bolsonarista Rafael Yonekubo. A definição, segundo o prefeito em entrevista à imprensa, foi motivada por critérios de estabilidade na gestão e pela incerteza do futuro político dos parlamentares afastados.

“Eu pedi para o Felipe Correa permanecer na secretaria temporariamente até que isso (situação de Chico 2000) evolua, porque tirar ele de lá agora pode prejudicar os andamentos dos serviços que a gente anda fazendo lá, e ele está estável como secretário. Está fazendo o seu trabalho”, justificou Abilio em entrevista à imprensa.

O prefeito também ponderou o risco de substituições apressadas em meio à instabilidade jurídica. “Qualquer um dos dois vereadores afastados pode ter uma liminar a qualquer momento que determina o retorno deles às funções. Então eu tiro o Felipe de lá, traz prejuízo à gestão e daqui a pouco, na segunda-feira, os vereadores voltam ao mandato e fica um prejuízo político”, afirmou.

Embora tenha reforçado que ainda está refletindo sobre a melhor decisão, Abilio adiantou que o cenário atual demanda cautela. “Estou avaliando, estou muito reflexivo. Acho que isso é novo para nós. Vamos ver como vai ser”, concluiu.

Chico 2000 e o Sargento Joelson (PSB) foram afastados da Câmara por tempo indeterminado, estão proibidos de frequentar o Legislativo e de manter contato com os demais investigados da Operação Perfídia. A investigação da Delegacia de Combate à Corrupção (Deccor) apura suposto esquema de pagamento de propina por parte de uma empreiteira responsável pelas obras do Contorno Leste, em troca da liberação de recursos públicos.
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