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Janaina diz que relação com governo mudou após anúncio de pré-candidatura ao Senado: ‘cabo de guerra desnecessário’

30 Abr 2025 - 17:06

Da Redação - Rafael Machado/ Do Local - Jardel P. Arruda

Foto: Luiz Alves/ALMT

Janaina diz que relação com governo mudou após anúncio de pré-candidatura ao Senado: ‘cabo de guerra desnecessário’
A deputada estadual Janaina Riva (MDB) afirmou que seu afastamento da base do governador Mauro Mendes (União) teve início logo após o anúncio de sua pré-candidatura ao Senado nas eleições de 2026. Segundo ela, o movimento partiu do próprio grupo do governo, que teria passado a vê-la como uma possível adversária.


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"Se você, por exemplo, pegar nas minhas redes sociais, você vai ver lá que a maioria dos temas que a gente debate hoje eram temas que já se debatiam atrás. Antes não incomodava. Eu acho que talvez o que esteja incomodando e começou a mudar essa relação foi quando eu falei que seria candidata a senadora," explicou.

A deputada destacou que, apesar de ter manifestado sua intenção de disputar o Senado, nunca se colocou como opositora do governador.

“Quando eu decidi ser candidata a senadora, em nenhum momento eu cogitei ser uma adversária do governador. Eu entendo a força que tem o governo, a força que tem a candidatura de um governador," pontuou.
Ela também relatou que, após tornar pública sua pretensão eleitoral, passou a ser alvo de uma série de retaliações por membros do grupo do governo.

"Os vídeos que eu fazia no ano passado e retrasado, que não eram um problema, passaram a ser um problema. Essa questão mesmo da expropriação, se vocês levantarem aí, é até interessante levantar. Há um ano atrás o governador cogitou isso, eu fiz um vídeo falando que isso é absurdo, isso não pode acontecer. E lá estava tudo bem. Agora não está. Mas tudo bem," disse.

Janaina citou ainda episódios que, segundo ela, demonstram tentativa de minar sua atuação como parlamentar como, por exemplo, o processo eleitoral da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa. Janaina era preferida pela maioria para ocupar o posto de primeira-secretária, no entanto, após intervenção do Paiaguás perdeu a preferência.

"As perseguições, aqui na mesa, a eleição da Mesa Diretora, toda a imprensa acompanhou o que aconteceu. Eu já tinha as 15 assinaturas, a eleição foi tomada, tudo aquilo lá eu superei, não falei nada, saí em silêncio desse processo, não falei mal de ninguém, não critiquei ninguém, mas mesmo assim as perseguições não param," pontuou.

Ela ressaltou que não pretende se calar diante do que considera uma tentativa de enfraquecer sua atuação política.

"Não me resta outra alternativa a não ser tornar público tudo isso que eu estou passando. Não tem outra alternativa para mim. E é mostrar para as pessoas que, se de repente a emenda que foi colocada não chegar no tempo devido, não é porque eu não quero, é por falta de vontade," explicou.

Janaina afirmou que adotará medidas legais, se necessário, para combater o que considera práticas abusivas, principalmente em relação a atrasos no pagamento de emendas.

"Nós vamos tomar todas as medidas que forem possíveis para evitar esse tipo de coisa, procurar o Judiciário se for preciso e também fazer o nosso papel aqui na Casa. Agora eu já disse ao deputado Max, ao presidente, aos demais deputados que nós não vamos tolerar esse tipo de comportamento. Então vai virar um cabo de guerra e, na minha opinião, desnecessário, na hora errada, no time errado. Poderia esperar perfeitamente o ano que vem para poder fazer uma discussão com relação ao processo eleitoral," ressaltou.

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