O presidente da Assembleia Legislativa, Max Russi (PSB), voltou a defender que o governo compre o prédio da Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá, como forma de garantir a continuidade dos atendimentos e, ao mesmo tempo, permitir a quitação das dívidas trabalhistas da instituição.
Leia também
Avallone diz que gostaria de manter tradicional 45 para novo partido, mas afirma que vai aceitar 'qualquer decisão'
O prédio, avaliado em cerca de R$ 78 milhões, está apto para venda conforme avaliação feita no processo que tramita na Coordenadoria de Apoio à Efetividade da Execução (CAEX) do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-MT). Os valores arrecadados serão destinados à quitação de débitos com ex-servidores, mais de 860 processos com uma dívida inicial superior a R$ 50 milhões.
“Estou acompanhando, mas acompanhando no seguinte sentido, fazendo a cobertura. Como eu já tenho me posicionado, eu não quero o fechamento da Santa Casa”, ressaltou.
O deputado também destacou o interesse da atual gestão da Prefeitura de Cuiabá em assumir a administração da unidade, mas reiterou sua proposta de que o Estado assuma a compra do imóvel e repasse a gestão ao município.
Segundo ele, o Executivo estadual tem outra proposta em análise, e o mais importante é evitar o fechamento da unidade de saúde.
“O Governo tem uma outra proposta, uma outra ideia. Se essa ideia for boa para a saúde pública e nós não fecharmos aquela unidade, terá todo o apoio nosso”, afirmou.
Questionado sobre o impacto da dívida trabalhista, Russi disse que isso é justamente um dos principais motivos que, segundo ele, torna urgente a adoção de medidas para evitar a paralisação dos serviços.
“Se a gente puder encontrar um caminho, se a gente acertar esse passivo trabalhista, sem dúvida é ganho. É ganho para esses trabalhadores que dedicaram toda uma vida trabalhando na Santa Casa, que têm os seus direitos já conquistados e precisam ser pagos”, comentou.