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Segunda-feira, 16 de junho de 2025

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Operação Sisamnes

Suspeito de operar para lobista sacou R$ 3,3 milhões em espécie, aponta PF

Foto: Reprodução

Suspeito de operar para lobista sacou R$ 3,3 milhões em espécie, aponta PF
A Polícia Federal identificou que Diego Cavalcante, suspeito de ser operador financeiro do lobista Andreson de Oliveira Gonçalves, teria sacado R$ 3,3 milhões em dinheiro vivo após receber repasses milionários de uma empresa ligada ao investigado. A informação foi revelada pelo jornalista Aguirre Talento, do site UOL, com base em dados da quinta fase da Operação Sisamnes, deflagrada nesta terça-feira (13).


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Cavalcante foi um dos alvos de mandado de busca e apreensão. Segundo a investigação, ele teria recebido transferências bancárias que somam R$ 6,5 milhões da empresa Florais Transportes, de propriedade de Andreson. A suspeita é de que os recursos tenham sido usados para pagar propina a agentes públicos em Brasília, dentro de um suposto esquema de venda de decisões e vazamento de informações sigilosas no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Durante o cumprimento dos mandados, a PF apreendeu dois veículos de luxo — entre eles um Porsche Cayenne, avaliado em até R$ 1 milhão — e um Volkswagen T-Cross na residência de Cavalcante, em Brasília.

Alvos em Mato Grosso

A operação também teve desdobramentos em Mato Grosso, onde seis mandados de sequestro de bens foram cumpridos. Conforme apurado pela reportagem, entre os alvos estão o advogado Ussiel Tavares — ex-presidente da OAB-MT e do PSDB no estado — e uma mulher que seria ex-secretária do advogado Roberto Zampieri, assassinado em 2023.

Em Mato Grosso, os mandados foram cumpridos em Cuiabá e Primavera do Leste (235 km da capital). Nenhuma prisão foi realizada até o momento.

A investigação mira crimes como lavagem de dinheiro, corrupção ativa e passiva, mercado de câmbio clandestino, evasão de divisas e organização criminosa. Ao todo, foram expedidos 11 mandados de busca e apreensão no país, além do sequestro de bens avaliados em cerca de R$ 20 milhões. Os investigados também estão proibidos de deixar o país, e seus passaportes foram apreendidos.

Defesas

A defesa de Diego Cavalcante afirmou que os veículos apreendidos estão devidamente declarados às autoridades e foram adquiridos com recursos provenientes de sua atividade empresarial. Também negou qualquer irregularidade no recebimento de valores da empresa ligada a Andreson. Já a defesa do lobista informou que ainda não teve acesso aos autos da operação.

(Com informações do site UOL)
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