Catadores de recicláveis do antigo Lixão de Cuiabá enquadraram o prefeito Abilio Brunini (PL) no saguão da Câmara de Vereadores, na manhã desta quinta-feira (15), para cobrar os compromissos que foram firmadas com a categoria durante a gestão de Emanuel Pinheiro (MDB) e que ainda não foram cumpridas.
Com a desativação do lixão, foi firmado acordo para pagamento de um auxílio aos trabalhadores para mantê-los amparados até a construção de unidade de coleta seletiva de lixo onde poderiam retornar às suas atividades.
A vereadora Maysa Leão (Republicanos) explicou que o pagamento foi encerrado em março deste ano, sem que a cooperativa prometida tenha sido concluída. Por isso, ela defendeu que a prefeitura envie à Câmara um novo projeto de lei que institua o Renda Solidária 4, com a ampliação do benefício até que o impasse seja resolvido.
No entanto, o prefeito Abilio destacou que os trabalhadores receberam auxílio financeiro por dois anos, mas questionou a efetividade das ações previstas no Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado com o Ministério Público.
“Pelo que eu entendi, tinha um TAC com várias medidas para serem cumpridas. E durante dois anos foi pago auxílio para esse grupo de pessoas que trabalhavam lá. Só que dentro desses dois anos, eles não montaram nenhuma atividade de trabalho, não estruturaram uma cooperativa. Não sei se era a prefeitura quem tinha que montar, tem que olhar isso no TAC”, disse.
Abilio afirmou que vai conversar com o secretário municipal de Gestão, Marcelo Bussiki, para compreender melhor os termos do acordo e avaliar quais medidas ainda devem ser cumpridas. Ele sinalizou que não há perspectiva, no momento, de retomada do pagamento do auxílio.
“Dois anos de pagamento de auxílio. Nenhum tipo de seguro-desemprego no mundo tem dois anos de duração. Não era aposentadoria, as pessoas tinham que ter se planejado”, argumentou.
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