Grupo fantasiado de palhaços é liberado após vítimas não confirmarem golpes em maquininhas de cartão em Cuiabá :: Notícias de MT | Olhar Direto

Olhar Direto

Terça-feira, 17 de junho de 2025

Notícias | Cidades

INVESTIGAÇÃO CONTINUA

Grupo fantasiado de palhaços é liberado após vítimas não confirmarem golpes em maquininhas de cartão em Cuiabá

Foto: Reprodução

Grupo fantasiado de palhaços é liberado após vítimas não confirmarem golpes em maquininhas de cartão em Cuiabá
Um grupo de homens suspeito de aplicar golpes com falsas doações em maquininhas de cartão foi ouvido e liberado pela polícia nesta segunda-feira (19), em Cuiabá. Ao todo, cinco foram conduzidos á delegacia vestidos de palhaços alegando participar de um projeto social da Universidade de São Paulo (USP). 


Leia também
Justiça determina abertura de 22 novos inquéritos policiais para investigação de contratos da Metamat

Eles foram levados após denúncias, mas, segundo o delegado de Polícia Civil, Eduardo Ribeiro, não houve elementos para efetuar a prisão em flagrantes porque supostas vítimas não confirmaram as fraudes. Ao Olhar Direto, o delegado disse que a polícia verificou as transações e entrou em contato com as pessoas que teriam sido enganadas, mas elas confirmaram os valores doados.

“Na delegacia, a gente verificou na máquina, tinha algumas transações altas de R$ 200, R$ 300, R$ 400, R$ 500, tinha até R$ 600. Então, entramos em contato com essas pessoas pra confirmar se eram esses valores mesmo que elas queriam doar. E elas confirmaram que queriam doar aquele valor e doaram”, explicou.

“Nós ouvimos eles e entramos em contato com algumas supostas vítimas porque a alegação até então, era de que eles, por exemplo, aceitavam doar R$ 40 e eles passavam R$ 400 reais”. 

O único registro de boletim de ocorrência relacionado ao grupo era de uma pessoa que afirmou ter doado R$ 100, mas teve cobrado R$ 500. No entanto, a suposta vítima não quis prestar queixa. “Eu liguei pra ela, expliquei a situação e disse: ‘vai ter que liberar o pessoal aqui se o senhor não representar, porque não tem nenhuma vítima. O único é o senhor que teve essa questão do valor errado’. ele disse: ‘não, não quero mexer com isso não’ e acabou se negando a colaborar”, relatou o delegado.

Os suspeitos, que são de São Paulo, não possuem uma ONG ou empresa, apenas contas no Instagram onde postam fotos de ações sociais, revelou o delegado. “Não é empresa, não é nenhuma ONG formal. Eles têm dois ou três Instagram, com bastante seguidores, onde mostram fotos das doações. É como se fosse uma associação informal”, afirmou Ribeiro.

As investigações continuarão com a análise das máquinas de cartão, celulares e fotos dos supostos projetos suspeitos que foram apreendidos pela polícia. 

O que diz a secretária de Ordem Pública

Conforme explica a secretária municipal de Ordem Pública, delegada Juliana Palhares, o grupo circula na região do bairro Popular, próximo ao restaurante Choppão, usando as fantasias e abordando motoristas para contar a história do projeto social, que seria para ajudar crianças.

Eles pediam as doações de qualquer quantia para ‘ajudar’ o projeto, e caso a pessoa aceitasse a doação por meio de Pix, forneciam o QR Code em máquinas de cartão, no valor que desejasse. Por exemplo, a pessoa aceitava doar R$ 10, fazia o pagamento, mas depois ao verificar a conta bancária, via que aquele pagamento foi de R$ 100, segundo a denúncia.

 
 
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
 

Comentários no Facebook

Sitevip Internet