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DEPOIMENTO NO STF

Abilio diz não ver motivo para prisão de Bolsonaro e brinca com apelido a Alexandre de Moraes

11 Jun 2025 - 09:55

Da Redação - Airton Marques / Do Local - Luis Vinicius

Foto: Rodinei Crescêncio/RDNews

Abilio diz não ver motivo para prisão de Bolsonaro e brinca com apelido a Alexandre de Moraes
O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), afirmou que não vê motivos para uma eventual prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Segundo Abilio, as declarações prestadas pelo ex-presidente e por outros réus na ação penal indicam ausência de elementos que justifiquem uma condenação com privação de liberdade.


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A declaração foi dada ao Olhar Direto, após a oitiva de Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF) no âmbito do inquérito que apura tentativa de golpe de Estado. “Quem acompanhou as oitivas, vai prendê-lo por quê? É só ouvir as oitivas. Agora começou a vir a público o depoimento do Mauro Cid e dos outros. As pessoas estão tendo conhecimento, então, não há motivo algum para prender”, disse o prefeito.

Durante a entrevista, Abilio também fez uma observação em tom de brincadeira sobre o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, e o apelido pejorativo que circula nas redes sociais. “Só espero que as pessoas parem de chamá-lo de cabeça de ovo, pois também sou careca e esse apelido acaba me atacando também. Prefiro que não haja esses apelidos pejorativos”, comentou.

Na última terça-feira (10), Bolsonaro prestou depoimento ao STF e adotou um tom considerado mais contido em relação ao Judiciário. Durante o interrogatório, o ex-presidente negou envolvimento em tramas golpistas, minimizou reuniões com militares e pediu desculpas a Alexandre de Moraes por declarações feitas durante o seu governo. Ele também negou ter sugerido ou alterado qualquer conteúdo da chamada "minuta do golpe", contrariando depoimento do tenente-coronel Mauro Cid, que o acusa de interferência direta no documento.

Nos bastidores, segundo a jornalista Andréia Sadi, do G1, aliados do ex-presidente já consideram que o processo caminha para uma condenação e avaliam como inevitável uma pena. A estratégia agora seria mitigar os impactos e preparar terreno para um eventual pedido de prisão domiciliar. Outra linha de defesa identificada nos interrogatórios tem sido a tentativa de descredibilizar a colaboração premiada de Mauro Cid.
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