Contrariando aliados que cobram uma postura mais incisiva como pré-candidato ao governo de Mato Grosso, o governador em exercício Otaviano Pivetta (Republicanos) afirmou que só pretende partir para o corpo a corpo quando chegar o momento de a campanha começar oficialmente. A declração foi dada na manhã desta segunda-feira (16), durante o Forest Fire, no Centro de Eventos do Pantanal.
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“Na campanha. Nós somos pagos para trabalhar, temos um mandato para cumprir”, disse Pivetta, ao ser questionado sobre quando começaria a articulação direta com prefeitos e lideranças do interior.
“Eu converso com os políticos todos os dias, mas a gente fala muito pouco sobre eleição. Está muito antecipado o processo, isso não interessa a ninguém”, reforçou.
Nos bastidores do Palácio Paiaguás, no entanto, a pressão para que Pivetta acelere tem aumentado. Parte da base governista quer que ele assuma de vez a pré-campanha para conter o avanço de outros nomes cotados à sucessão de Mauro Mendes (União), como o presidente do Conselho da Nova Rota, Cidinho Santos (PP), e o presidente da Assembleia Legislativa, Max Russi (PSB).
Aliados também apontam que adiar o movimento pode abrir espaço para candidaturas de fora do grupo de Mendes, como a do senador Wellington Fagundes (PL), que hoje lidera as movimentações internas do PL para disputar o governo em 2026.