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Sexta-feira, 11 de julho de 2025

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Psicóloga morta a tiros em casa orientava sobre saúde mental nas redes; marido caí em contradição e fica preso em flagrante

Foto: SINOP URGENTE

Psicóloga morta a tiros em casa orientava sobre saúde mental nas redes; marido caí em contradição e fica preso em flagrante
A psicóloga Janaina Carla Portela Santin, de 43 anos, que foi assassinada na tarde desta segunda-feira (16) dentro da residência, no bairro Delta, em Sinop (478 km de Cuiabá), atuava como psicoterapeuta há mais de 12 anos e falava nas redes sociais sobre saúde mental em um perfil profissional. O suspeito de cometer o crime é o marido dela, que foi preso.


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De acordo com informações da Polícia Civil, a equipe foi acionada inicialmente para atender a um suposto caso de suicídio. No local, encontraram o marido da vítima, de 44 anos, com um ferimento de disparo de arma de fogo na perna direita. No entanto, a perícia constatou que houve vários disparos dentro da residência, o que imediatamente levantou suspeitas sobre a dinâmica do crime.

Durante o depoimento, o suspeito apresentou duas versões diferentes dos fatos, com informações contraditórias, o que levou a Polícia Civil a autuá-lo em flagrante por homicídio qualificado. Ele foi encaminhado à delegacia após receber atendimento médico.

O Conselho Regional de Psicologia de Mato Grosso (CRP18-MT) emitiu nota de pesar, lamentando profundamente a morte da psicóloga. “Sua ausência será sentida profundamente por todos que a conheceram, tanto no campo pessoal quanto profissional. Neste momento de dor, o CRP18-MT se solidariza com todos que sentem essa perda”, diz o comunicado.

Nas redes sociais, Janaina era bastante ativa, compartilhando vídeos com reflexões, dicas e orientações sobre saúde mental, sempre reforçando a importância do cuidado emocional. Nas postagens, alguns amigos, familiares e pacientes lamentaram a morte da psicóloga.

"Fiz terapia com ela e recomendo! Em alguns momentos da vida precisamos de pessoas pra nos fazer ouvir nossas próprias palavras e enxergar aquilo que está diante dos nossos olhos. Os terapeutas tem essa função", disse um paciente.
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