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Sexta-feira, 18 de julho de 2025

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ENTRADA DA POLÍCIA FEDERAL

“Quanto mais órgãos, melhor": Max Russi sobre atuação do MPF em caso de fraudes de empréstimos consignados para servidores do Estado

Foto: Tcheló Figueiredo/Olhar Direto

“Quanto mais órgãos, melhor
O deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Max Russi (PSB), avaliou como positiva a atuação do Ministério Público Federal (MPF), que pediu à Polícia Federal (PF) a investigação de denúncias de crimes em contratos de empréstimos consignados de servidores públicos do estado.


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Em entrevista à imprensa na manhã desta terça-feira (17), o parlamentar disse que é positiva a participação do MPF no caso. “Muito bom. Estou feliz com essa notícia. É importante a participação do Ministério Público Federal nesta investigação. A gente confia e acredita no Ministério Público Federal, na sua atuação, na sua ação e esperamos que vá a fundo”, afirmou.

O presidente reforçou ainda que quanto mais órgãos estiverem envolvidos nas apurações, melhor. “Olha, estão de parabéns por abrirem essa investigação e irem a fundo nisso. Quanto mais investigado, mais levantamentos forem feitos por esses órgãos que têm essa função, vai ser muito importante”, disse.

Questionado se a atuação do MPF interfere nas investigações em curso, o parlamentar disse que não. “Eu acho que ajuda. Ajuda, se tiver Polícia Civil, Ministério Público Estadual, Ministério Público Federal, outros órgãos fiscalizando, Tribunal de Contas, eu acho que só soma. Quanto mais tiver, melhor”.

Na última quarta-feira (11), o Procurador da República Erich Raphael Masson requisitou a intervenção da PF para apurar as denúncias feitas por sete sindicatos e uma federação que representam os servidores estaduais.

De acordo com os sindicatos, a empresa Capital Consig utiliza esse modelo para acessar a margem consignável destinada ao cartão, mas executa uma operação de empréstimo disfarçada, sem transparência e com indícios de fraude. 

Os servidores são abordados por telefone ou de forma virtual e, muitas vezes, acreditam estar contratando um empréstimo comum. Vários deles só percebem que se trata de um cartão consignado quando já estão sofrendo os descontos em folha, o que fere o código do consumidor.

Os representantes pediram que o MPF investigue os fatos e, se for o caso, proponha ações civis e penais contra a empresa. Apontam que a Capital Consig atua em outros estados e junto a servidores federais, como aposentados e pensionistas do INSS, sendo alvo, inclusive, da chamada “Operação Sem Desconto”, que apura fraudes semelhantes.

Outro lado

A Capital Consig Sociedade de Crédito Direto S.A divulgou comunicado ainda em maio rebatendo as alegações recentes feitas pelo Sindicato dos Profissionais da Área Instrumental do Governo (SINPAIG), afirmando que tais informações "não correspondem à realidade dos fatos". A empresa ressaltou sua trajetória no mercado de crédito consignado e reafirmou compromisso com a legalidade e a transparência.
 
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