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Abilio cita faccionados e compara eventos irregulares a práticas de Pablo Escobar: ‘dava cesta básica, mas também matava’

23 Jun 2025 - 17:55

Da Redação - Rafael Machado/ Do Local - Luis Vinicius

Foto: Tchélo Figueiredo/ OD

Abilio cita faccionados e compara eventos irregulares a práticas de Pablo Escobar: ‘dava cesta básica, mas também matava’
O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), saiu em defesa da atuação da Polícia Militar e da Secretaria Municipal de Ordem Pública na suspensão de dois eventos sociais ocorridos na capital no último fim de semana.


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Segundo ele, as iniciativas não possuíam as licenças exigidas pela legislação municipal e apresentaram outras irregularidades, como presença de menores consumindo bebidas alcoólicas e a participação de pessoas com histórico de envolvimento com facções criminosas.

Ao comentar as críticas de que as ações policiais teriam sido excessivas e que os eventos tinham caráter beneficente, Abilio fez uma comparação direta com as práticas do narcotraficante colombiano Pablo Escobar.

“É importante lembrar que o Pablo Escobar também fazia as suas ações positivas nesse sentido. Ele dava cesta básica, pagava saúde, atendia na saúde e fazia um monte de coisas bonitinhas, mas, por outro lado, matava, sequestrava, fazia tortura e traficava drogas. A gente não pode se enganar”, declarou.

Segundo Abilio, um dos eventos aconteceu à noite e foi interrompido por descumprir a legislação sobre poluição sonora. Além da falta de licença, a fiscalização encontrou adolescentes consumindo bebidas alcoólicas e pessoas supostamente ligadas ao crime organizado.

“Não se trata de preconceito com qualquer estilo musical, como funk ou outro gênero. A questão é que existe uma lei municipal que estabelece limites de decibéis e horários para emissão de som. Para ir além desses limites, é preciso ter licença. Esse evento não tinha”, afirmou.

O outro caso ocorreu no bairro Novo Horizonte, durante a tarde, em um campo de futebol público. Embora o evento fosse divulgado como beneficente e com a presença de influenciadores, Abilio informou que, por envolver um espaço público e atrair público numeroso, a autorização prévia era obrigatória.

“O problema não é fazer um jogo de futebol. Mas se vai ter um evento com estrutura, som, presença de público e outros atrativos, tem que ter licença. A fiscalização foi ao local e novamente encontrou pessoas com envolvimento conhecido com facções criminosas. Um deles com oito passagens pela polícia”, disse.

O prefeito destacou ainda que o licenciamento de eventos em Cuiabá é gratuito e serve, entre outros motivos, para que o responsável legal pelo evento possa ser responsabilizado em caso de irregularidades.

“Muitos desses eventos não buscam a licença justamente para não assumir responsabilidade formal. Se houvesse o licenciamento, e fosse identificada alguma irregularidade, o organizador responderia por isso. Quando é tudo feito na informalidade, fica mais difícil até para o poder público agir com previsibilidade”, afirmou.

 “Se alguém tiver dúvida sobre a necessidade da intervenção, que consulte a ficha das pessoas que estavam ali reclamando. Tem gente boa, claro, mas também tem gente com a ficha bem suja”, acrescentou.

 
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