Conforme investigação da Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos (DRCI), as mensagens com ataques à atual diretoria da Unimed Cuiabá foram disparadas por meio de short codes, números curtos utilizados para envio em massa de SMS. Os envios eram feitos por plataformas como Infobip, MaxxMobi, Ótima Technology e MEX10 Digital, contratadas por empresas de marketing com sede fora de Mato Grosso, mas que mantêm vínculos diretos com a antiga gestão da cooperativa, liderada até março de 2023 pelo ex-presidente Rubens de Oliveira. O conteúdo das mensagens levava os médicos cooperados a acessar um site hospedado no exterior, que divulgava críticas e informações consideradas caluniosas contra os atuais gestores. A ação foi detalhada no âmbito da Operação Short Code, deflagrada nesta terça-feira (24) pela Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos (DRCI). A atual gestão da Unimed Cuiabá denuncia que os ataques visavam desestabilizar a diretoria recém-eleita e proteger interesses da administração anterior, investigada por gestão fraudulenta e rombo de aproximadamente R$ 400 milhões.