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Mendes diz que morte de terapeuta esfaqueada pelo marido é crime bárbaro: 'perderam medo da justiça'

24 Jun 2025 - 12:00

Da Redação - Amanda Divina/ Do Local - Jardel P. Arruda

Foto: Mayke Toscano

Mendes diz que morte de terapeuta esfaqueada pelo marido é crime bárbaro: 'perderam medo da justiça'
O governador Mauro Mendes classificou como "hediondo e bárbaro" o assassinato da terapeuta capilar Gleici Keli Geraldo, de 42 anos, na manhã desta terça-feira (24), em Lucas do Rio Verde (334 km de Cuiabá). A vítima foi morta com seis facadas enquanto dormia pelo engenheiro agrônomo Daniel Frasson, de 36 anos.


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O crime ocorreu por volta das 6h no bairro Bandeirantes. Gleici estava dormindo quando foi esfaqueada seis vezes e não resistiu aos ferimentos. A filha do casal, de sete anos, foi ferida sete vezes enquanto estava deitada. Ela foi atingida quatro vezes nas costas e três vezes na parte frontal do corpo.

A menor será encaminhada para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em um hospital de Cuiabá. O transporte será realizado em uma aeronave com equipamento adequado. Após cometer os crimes, Daniel desferiu facadas na região do tórax e foi encontrado no corredor da casa com um intenso sangramento.

Mauro Mendes voltou a defender que feminicidas recebam "penas duras" ao serem submetidos a julgamento. Disse ainda que é necessário que as "pessoas precisam voltar a ter respeito e medo das penas nesse país".

"O feminicídio é um crime terrível, bárbaro, que só tem um jeito: é aumentar a pena e executar rapidamente essa pena que depende do judiciário. Cabe ao Executivo, é o que nós estamos fazendo. Nós vamos lá, prendemos. Todos os feminicídios de Mato Grosso foram identificados. Eu fico revoltado e indignado, como qualquer cidadão ficaria ou fica, com certeza. Agora, cabe a mim, como chefe do executivo, pedir à minha polícia, em empenho total, empreender e colocar à disposição da justiça", disse.

O governador ressaltou ainda que é necessário mudar a "cultura da violência", já que grande parte da população ainda acredita na impunidade que ocorre no país.

"As pessoas precisam voltar a ter respeito e medo das penas nesse país. A sensação de impunidade ficou tão grande no Brasil que as pessoas perderam completamente essa capacidade de ter medo da justiça e medo das penas que são impostas. A maioria das pessoas acredita na impunidade. Como o Estado vai proteger um feminicídio dentro de cada lar? Como é que eu vou colocar um policial dentro de cada casa? Isso é impossível. Como é que se muda isso? Tem que mudar a cultura da violência. Só muda a cultura da violência com pena dura. No Brasil, a gente é reinado pela hipocrisia. Fica todo mundo se matando por aí porque o Estado brasileiro não tem coragem de tomar decisões e fazer leis que realmente mudem essa cultura da impunidade no nosso país", pontuou.

 
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