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Abilio cita mais de 20 casos semelhantes ao da Operação Contraprova: ‘parei de expor para não dizerem que olho para trás’

18 Ago 2025 - 18:00

Da Redação - Rafael Machado / Do Local - Luis Vinicius

Foto: Tchélo Figueiredo/Olhar Direto

Abilio cita mais de 20 casos semelhantes ao da Operação Contraprova: ‘parei de expor para não dizerem que olho para trás’
O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), afirmou que a operação deflagrada pela Polícia Civil na última semana contra uma rede de laboratórios acusada de fraudar exames partiu de uma denúncia encaminhada pela própria Prefeitura na atual gestão diante de indícios e irregularidades herdados da administração passada.


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Segundo ele, mais de 20 casos semelhantes já foram enviados aos órgãos de controle, mas sem divulgação nas redes sociais para evitar críticas de que estaria apenas “olhando para trás” e atacando o ex-prefeito Emanuel Pinheiro (PSD).

Ele explicou que, sempre que irregularidades são detectadas, a Controladoria do Município é acionada para encaminhar os indícios ao Ministério Público ou à Polícia.

“O contrato da Bioseg é da gestão anterior, como muitos outros que não podemos romper. Quando encontramos alguma irregularidade, o que nos resta é denunciar. Passamos para a Controladoria, ela faz a análise e encaminha para os órgãos de controle, como a Polícia ou o Ministério Público”, disse.

“Já fizemos mais de 20 denúncias. Só que eu não fico publicando, porque senão falam que o Abilio fica olhando para trás, reclamando do ex-prefeito. Nós encaminhamos, a polícia apura e faz a operação”, acrescentou.

Abilio também lembrou que a Secretaria Municipal de Saúde já havia suspenso a parceria com o laboratório investigado, após apontar falhas na prestação de serviços.

“A Secretaria de Saúde apurou, ainda na época da doutora Lúcia, e a secretária Daniela Carmona deu continuidade. Foram identificadas irregularidades e o caso foi encaminhado. Nós não poderíamos romper o contrato de forma unilateral, sem decisão judicial, para não gerar multas ao município”, explicou.

Operação

A Operação Contraprova, deflagrada na sexta-feira (15), cumpriu 11 ordens judiciais contra os proprietários da rede, acusada de falsificação de laudos laboratoriais. Os contratos investigados têm origem na administração anterior e também atendiam a órgãos públicos, como a própria Prefeitura de Cuiabá e a Câmara Municipal.

Durante a operação, a Polícia Civil prendeu o sócio responsável técnico, interditou três unidades do laboratório e suspendeu contratos com o poder público. Os investigados podem responder por crimes como estelionato, peculato, falsificação de documentos e associação criminosa, com penas que podem chegar a 25 anos de prisão.
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