O secretário de Educação de Cuiabá, Amauri Monge, afirmou que o estudo sobre a privatização da gestão das escolas da rede municipal ainda está em fase “incipiente” e que qualquer medida nesse sentido será restrita a serviços não pedagógicos.
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Segundo Monge, os levantamentos estão em andamento e não há nenhuma decisão definitiva sobre o modelo a ser adotado.
“Nós estamos ainda fazendo os estudos para verificar a possibilidade e, se houver, como seria feita uma eventual terceirização ou privatização. Isso, porém, apenas para a área que não é pedagógica, para aqueles serviços que não envolvem diretamente a sala de aula ou o ambiente escolar. Neste momento, estamos nos estudos preliminares”, explicou.
A proposta de terceirizar a gestão das escolas partiu do prefeito Abilio Brunini (PL), que defende retirar das mãos dos professores a função de diretores, para que eles retornem às salas de aula.
O secretário reforçou que ainda não existe nenhuma empresa contratada para o serviço e considerou improvável que o processo avance a tempo de ser implementado já no início de 2026.
“Eu acho muito difícil que a gente consiga fazer um processo tão complexo assim para iniciar no começo do ano que vem. Mas estamos trabalhando, sem posição definitiva, buscando o melhor para a rede escolar de Cuiabá”, disse.
A Prefeitura também avalia mudanças no processo de escolha de diretores para os próximos anos. De acordo com o secretário, a definição só será tomada após a conclusão dos estudos.
“Quando eu tiver esses estudos prontos, ainda neste mês, vou rediscutir com o prefeito se faremos um novo seletivo ou se adotaremos outro caminho”, adiantou.
Além da privatização administrativa, o prefeito Abilio Brunini voltou a mencionar a possibilidade de implantar escolas cívico-militares em Cuiabá, em meio ao desgaste com a categoria dos profissionais da Educação.