O conselheiro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Ulisses Rabaneda, avaliou a diminuição do número de operações contra políticos em Mato Grosso. Advogado que atuou na defesa do ex-governador Silval Barbosa, Rabaneda acompanhou de perto ações oriundas de operações como a Sodoma, que investigaram esquemas de corrupção no Poder Executivo e Legislativo do estado.
Há dez anos, com o início da Operação Ararath, a política de Mato Grosso passou por uma devassa. Presidentes do Executivo estadual e do Legislativo foram presos e, anos depois, firmaram acordos de delação premiada. Na época, ações quase semanais atingiam políticos de relevância no estado. Nos últimos cinco anos, com exceção da Prefeitura de Cuiabá, esse fluxo de operações diminuiu significativamente.
Questionado sobre essa realidade, Rabaneda disse: “Essa é uma pergunta muito pertinente e é difícil eu responder com base em dados. Então, eu posso falar o que eu acho, mas o que eu acho pode ser que não seja verdade. Eu acho que os órgãos de controle, eles se aprimoraram muito. (…) Hoje nós estamos em 2025. Acho que as pessoas, elas estão também mais conscientes. Acho que os órgãos de controle estão mais afinados. Eles conseguem chegar a pontos, a fatos e a provas que antes não era possível. (…) É difícil a gente chegar a uma conclusão, mas eu acho que não há só uma, eu acho que é uma série de fatores para isso”.
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