A vereadora Michelly Alencar (União Brasil) negou que o programa Cuiabá Mais Leve, que prevê o uso controlado do medicamento Mounjaro no tratamento da obesidade, possa representar a banalização de remédios para emagrecimento.
Autora da emenda parlamentar de R$ 1,5 milhão que viabilizará a compra do medicamento, a parlamentar afirmou que o projeto será conduzido com acompanhamento médico semanal e seguirá critérios técnicos de seleção.
“A obesidade é uma doença. As pessoas não podem banalizar essa doença. O que eu vejo é a banalização da doença e depois do tratamento. Esse programa está muito longe de ser banalizado com o uso indiscriminado do remédio, porque ele vai ter acompanhamento físico e médico. Não é um medicamento que a pessoa vai usar em casa. É específico, com diagnóstico e avaliação médica semanal”, afirmou Michelly durante entrevista ao PodOlhar.
De acordo com a vereadora, o programa é voltado a pessoas com obesidade tipo 3, considerada a forma mais grave da doença. Na primeira fase, deverão ser atendidos até 300 participantes, em um ciclo de seis meses, com exigência de acompanhamento médico, nutricional e prática regular de atividades físicas.
Michelly ressaltou que o projeto tem como objetivo promover mudança de comportamento e de hábitos, e não apenas o uso do medicamento.
“O programa não está atrelado só ao médico dar o remédio. Ele exige que a pessoa mude de vida, faça atividade física, mude a mentalidade e tenha acompanhamento semanal. É um tratamento completo. Não tem remédio para todo mundo, porque é uma emenda parlamentar. Eu decidi impactar a vida de quem sofre e é menosprezado no sofrimento”, explicou.
Segundo a vereadora, o programa será executado pela Prefeitura de Cuiabá, com possibilidade de parcerias com unidades hospitalares. O lançamento oficial, conforme Michelly, será anunciado pelo prefeito Abilio Brunini (PL) nas próximas semanas.
“Cabe ao prefeito anunciar o dia do lançamento. Tudo que cabia a mim já foi feito. O programa está sendo detalhado para evitar brechas, já que é a primeira vez que será implementado. A intenção é que ele se torne referência”, completou.
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