Apesar de o Partido Verde (PV) integrar a federação da esquerda — junto com PCdoB e PT —, o presidente da sigla em Mato Grosso, José Roberto Stopa, afirmou que o partido tem alinhamento de centro e que rejeita os extremos políticos.

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Segundo ele, o PV busca equilíbrio e não se identifica com o radicalismo de nenhum dos lados.

“Cara, eu vou falar um negócio para você, para mim esse negócio de esquerda, de direita, de centro, é uma forma de se analisar os problemas. Eu, por exemplo, me considero de centro, certo, estou no Partido Verde”, declarou Stopa.

O ex-prefeito de Cuiabá reforçou que tanto a esquerda quanto a direita possuem pontos positivos, mas criticou o extremismo político.

“Porque tudo que é extremista demais, esquerda demais, direita demais, dá merda. Como, por exemplo, a PEC da Blindagem, é uma coisa de esquerda, de extrema esquerda, é um caos, é uma falta de respeito ao cidadão brasileiro. Tanto a esquerda quanto a direita fazem coisas boas, e a gente tem que respeitar quem é de esquerda e tem que respeitar quem é de direita. O que não dá para respeitar é o radicalismo, o revanchismo e a perseguição”, disse.

Ao ser questionado sobre as eleições de 2026, sobre a possibilidade de o PV apoiar a médica Natasha Slhessarenko como candidata ao governo, Stopa destacou que ela representa uma alternativa de centro, assim como o partido.

“Na verdade, a Natasha é candidata pelo PSD, que é centro, tá? Então ela é candidata pelo PSD, mas é um bom nome, sem dúvida nenhuma, como existirão outros bons nomes também em outros partidos”, completou.

Ele descartou disputar cargos proporcionais e afirmou que continuará atuando apenas como dirigente partidário.

“Eu não sou candidato, eu não tenho habilidade para cargo proporcional. Eu sou executivo, gosto da área de execução. Não serei candidato, mas estarei tocando o Partido Verde e sempre em defesa de Cuiabá”, afirmou.