O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), negou que o Restaurante Popular do vá fechar as portas. A declaração foi feita após a circulação de informações de que a unidade encerraria as atividades a partir de segunda-feira (13), por causa de atrasos em pagamentos à empresa responsável pela administração do espaço, referentes à gestão do ex-prefeito Emanuel Pinheiro (PSD).
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“Recentemente circulou, por exemplo, uma matéria falando que o Restaurante Popular do centro ia fechar. Não vai fechar, não vai parar de fornecer, não vai parar nenhum dia, não vai fechar e não vai parar de fornecer”, afirmou.
O prefeito explicou que a empresa enfrenta dificuldades financeiras devido a dívidas deixadas pela gestão anterior, mas garantiu que a Prefeitura está em dia com os repasses referentes ao ano de 2025.
“Aquilo é uma pressão que a dona do restaurante está dando, porque ela tem dívidas de 2024 e ela precisa receber para conseguir se sustentar. Mas a nossa dívida com ela em 2025 não está atrasada. Estamos pagando certinho. Acontece que ela tem muita dívida para receber de 2024 e a empresa dela não está bem”, declarou.
Abilio ainda destacou que, caso a atual prestadora de serviço não consiga se manter, a Prefeitura já está preparada para substitui-la, assegurando a continuidade do atendimento à população.
“Mas a gente já notificou ela, se ela não conseguir uma forma de estabilizar a sua condição financeira, nós vamos substituir a empresa, mas o restaurante não vai parar de funcionar, nenhum dia”, completou.
Cadastro
Abilio explicou ainda que o sistema de cadastro implantado no restaurante tem como objetivo controlar e monitorar a quantidade real de pessoas atendidas diariamente.
“O cadastro que é feito no Restaurante Popular é para que a gente possa controlar melhor a quantidade de pessoas que estão sendo alimentadas. Surpreendentemente, foi só fazer o cadastro que diminuiu a informação, antes informava que tinha 1.500 pessoas alimentadas todo dia, e agora o número caiu para 768”, contou.
Segundo ele, o objetivo é garantir transparência e evitar irregularidades.
“Não que a gente queira atender menos de 1.500 pessoas, se puder atender 2.000, ótimo, mas nós vamos monitorar esses números para que eles não sejam superdimensionados, que é uma suspeição que a gente tem. Assim como a gente também não acredita que está sendo distribuída todas as marmitas. Se estiver distribuindo todas, vamos pagar por todas, mas não vamos deixar na mão da empresa dizer o que está sendo fornecido”, destacou.