Luiz Fernando de Oliveira, cabo da Polícia Militar, lamentou a morte do irmão Paulo Henrique da Silva, de 41 anos. A vítima foi atropelada e morta por um empresário na noite do último domingo (12), em Tangará da Serra (240 km de Cuiabá) por um empresário. O crime segundo a polícia, foi proposital e ocorreu após uma discussão em um bar da cidade.

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“Ele sempre foi muito calmo, muito tranquilo, muito sossegado. Não me lembro do meu irmão ter se envolvido em briga alguma. Sempre foi uma pessoa do bem, gostava de sair, se divertir, mas sem confusão. Agora deixou dois filhos, minha mãe, toda a família em dor e sofrimento”, desabafou o militar.

De acordo com o boletim de ocorrência, Paulo Henrique e um amigo estavam em um bar quando o empresário, armado, começou uma discussão com os dois. Eles deixaram o local de moto, mas foram perseguidos na rodovia MT-358, onde o carro os atingiu violentamente. Paulo morreu na hora, o garupa sobreviveu e contou aos policiais que o motorista já havia feito ameaças antes do atropelamento.

Durante a ocorrência, outro motociclista relatou que também havia se envolvido em um acidente com o mesmo motorista momentos antes e que o homem estava visivelmente embriagado e armado. A Polícia Militar apreendeu duas pistolas, calibres .357 e 9 mm, que estavam com a companheira do suspeito.

O empresário foi preso em flagrante por homicídio doloso, embriaguez ao volante e posse ilegal de arma de fogo. O caso é investigado pela Polícia Civil de Tangará da Serra.

“Então agora é acreditar na Polícia Militar, na Polícia Civil, ao delegado de plantão, que possa estar pedindo a prisão por homicídio porque o que ele fez foi homicídio, ele saiu atrás de um grupo de jovens e jogou a caminhonete em cima de pessoas que já tinham saído do local, já estavam distantes do local onde aconteceu a discussão. Então se ele fez isso, ele agiu com intenção, com dolo de vitimizar e matar aqueles condutores. Não pode sair impune, vamos estar em cima, vamos correr, espero que contar aí com os meios de comunicação, que é muito importante, além do serviço das polícias, da Força de Segurança Pública, e pedir para que não fique em vão, para que não aconteça mais", finalizou o policial.