A policial militar que namorava Luciano Oliveira de Souza, de 32 anos, negou ter qualquer conhecimento do plano do companheiro para matar a ex, Jucieli Ribeiro Caju Boa Morte, de 30 anos, assassinada a tiros na segunda-feira (13). A vítima já havia sofrido violência em ocasiões anteriores por Luciano. Em um desses episódios, o homem foi até onde Jucieli trabalhava e a agrediu na frente de colegas de trabalho, em plena luz do dia. O registro chegou a ser capturado por câmeras de segurança do local.
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Em entrevista ao
Olhar Direto, o delegado Marcus Vinicius, da Polícia Civil do município de Nobres, contou que a policial militar e o feminicida estavam juntos há 45 dias e que nesse período ele não teria sido violento com ela em nenhuma ocasião.
Questionado se sabia ao menos do vídeo em que Jucieli foi agredida por Luciano em plena luz do dia, a policial militar respondeu que não. Indagado se isso seria uma estratégia da policial para se eximir de qualquer culpa ou omissão, o delegado responsável pelo caso declarou que “ainda é cedo para fazer qualquer juízo de valor sobre isso”.
Segundo o delegado, os indícios levantados até o momento apontam que a policial, de fato, não sabia dos planos do companheiro.
Ainda conforme apurado pela reportagem, existe o indício de que a policial militar que namora Luciano teria sido dopada por ele no dia do crime para que ele pudesse pegar a arma da agente e usá-la para efetuar o crime.
A hipótese, no entanto, só será confirmada ou descartada após exame da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec).