O governador Mauro Mendes (União) afirmou que vai dialogar com os deputados estaduais sobre as críticas à proposta da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2026, apontada por eles como “superestimada”.
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Mauro destacou que está aberto a discutir tecnicamente o assunto e que, caso haja consistência nos argumentos apresentados, não há impedimento para promover ajustes na peça orçamentária.
“Eu vou escutar os deputados, é importante que haja um debate franco, aberto, mas é importante também que a gente restabeleça algumas verdades. Eu vou ouvir a base, não vou ouvir a oposição. E, ouvindo a base, se tiver argumentos consistentes, o governo não tem problema nenhum em fazer adequações”, afirmou.
O governador reforçou que sua gestão tem histórico de responsabilidade fiscal e eficiência na execução orçamentária, o que, segundo ele, garantiu o equilíbrio financeiro e a capacidade de investimento do Estado.
“Por mais que queiram criticar a metodologia que este governo adota para fazer o seu planejamento orçamentário, tem que se reconhecer, com letra maiúscula, que nunca na história de Mato Grosso nós tivemos tanta estabilidade fiscal e financeira. É um governo que paga suas contas em dia, que ajuda os municípios como nunca antes aconteceu. Então, esse governo, ninguém pode dizer que não sabe planejar e cuidar do dinheiro público, fazendo uma boa execução e boas entregas para o cidadão”, declarou.
Ele ressaltou que a gestão continuará conduzindo as discussões com base em critérios técnicos e responsabilidade com os recursos públicos. Ele ainda defendeu que o modelo de planejamento adotado pelo governo tem garantido resultados concretos para o Estado.
“Vamos ouvir a Assembleia, vamos ouvir o presidente Max Russi, mas nós vamos discutir tecnicamente esse assunto. Essa forma de planejar e executar é que permitiu que Mato Grosso vivenciasse um ciclo tão próspero de investimento e de grandes forças que estão melhorando a vida do cidadão”, completou.
O governador lembrou que, antes da atual gestão, o Estado enfrentava dificuldades financeiras, atraso no pagamento de salários e falta de capacidade de investimento.
“Algum tempo atrás fazia certo? Não. Era um Estado endividado, que não conseguia pagar nem salário, não pagava fornecedor, não ajudava os municípios. A forma que nós usamos de planejar dá resultado, e é isso que a gente gostaria que continuasse acontecendo", disse.