O dólar comercial foi vendido por R$ 2,308, em declínio de 0,56%, nas últimas operações registradas nesta quarta-feira. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi negociado por R$ 2,400, com recuo de 2,83%.

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) avança 2,46% e alcança os 40.725 pontos (pelo índice Ibovespa). O giro financeiro é de R$ 4,13 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York cede 0,87%.

A recuperação acentuada da Bolsa de Valores, a reboque da melhora dos preços internacionais de commodities (matérias-primas), deu a senha para um dia de forte queda nos preços da moeda americana, que oscilaram entre R$ 2,280 e R$ 2,324 na jornada de hoje.

O mercado de câmbio teve um dia de trégua na crise mundial: pela primeira vez em semanas, alguns indicadores econômicos, tanto nos EUA quanto na Europa e Ásia, saíram do "script" de perdas ou quedas históricas. O setor de serviços mostrou alguma recuperação nos EUA, enquanto a destruição de postos de trabalho não foi tão acentuada como esperado. Na China, um índice de atividade industrial também revelou desempenho melhor do que previsto por economistas do setor financeiro.

Em um dia de forte queda das cotações, o Banco Central não promoveu o seu habitual leilão de venda de dólares.

Juros futuros

O mercado futuro de juros, que serve de referência para as tesourarias dos bancos, elevou as taxas projetadas para 2010 e 2011.

O contrato com vencimento em março de 2009 cedeu de 12,64% para 12,63% ao ano; no vencimento de janeiro de 2010, a taxa projetada passou de 10,97% para 11,01% e no contrato com o vencimento de janeiro de 2011, a taxa prevista subiu de 11,35% para 11,44%.