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Quinta-feira, 10 de outubro de 2024

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Sequestro de pilotos completa um mês e família cobra mais rigor para elucidação de caso

Foto: Wesley Santiago - Olhar Direto

Sequestro de pilotos completa um mês e família cobra mais rigor para elucidação de caso
“É uma situação desesperadora. E a cada dia que passa a situação se torna ainda pior. Ninguém entra em contato. Permanecemos aqui sem notícia alguma”. A declaração  é da esposa do piloto Evandro Rodrigues de Abreu, Márcia Abreu.  Há 30 dias, ele e o co-piloto Rodrigo Fraes Agnelli,  foram sequestrados juntamente com o avião modelo King Air, prefixo ATY, de propriedade da ex-candidata ao  governo de Mato Grosso, Janete Riva (PSD). O roubo foi registrado no aeroporto de Pontes e Lacerda (a 480 km de Cuiabá) e para a polícia o avião seria usado por traficantes.


Para pressionar Bolívia, Riva defende corte de energia e pede intervenção do Itamaraty em buscas por pilotos

Revoltada com a falta de informação, Márcia conta que há 24 anos mantém uma relação com Evandro. “Foram dez anos de namoro e ainda outros 14 de casamento”. O casal possui dois filhos, um menino de 14 anos e uma menina de nove anos.

“Nossa é tão difícil falar qualquer coisa. Dizem que estão fazendo, investigando, mas até agora nada.  Eles falam, mas a gente não vê nada. A gente chama atenção, faz protesto, mas parece que não estão nem aí. Às vezes eu fico pensando e se fosse alguém importante. Dizem que estão investigando?”, lamenta.

Para acompanhar os desdobramentos das investigação,  os pais de Evandro vieram do interior de São Paulo. Ela ainda relata que os dias são de completo pânico. “É uma situação extremamente desgastante”, contou a dona de casa.  

No  último dia 9, durante protesto realizado no início do mês, o deputado José Riva (PSD) cobrou maior diálogo com o governo boliviano para buscas aos pilotos. Ele chegou a sugerir o corte de energia e ainda a intervenção do Itamaraty.  O deputado e outros três parlamentares deverão viajar ao país vizinho para acompanhar o processo de investigação.

A investigação sobre o roubo da aeronave é comandada pela Delegacia Regional de Pontes e Lacerda. Por duas vezes nos últimos trinta dias,  equipes de investigadores se deslocaram para a Bolívia, mas não obtiveram retorno sobre o paradeiro dos pilotos.

Para a polícia, especificidades da aeronave, que possui características específicas para voo, ajudam na garantia de vida dos pilotos. Há principal suspeita é a de que o avião tenha sido roubado para servir a traficantes. 
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