O deputado estadual Carlos Avalone (PSDB), presidente estadual do partido em Mato Grosso, negou que tenha havido desentendimentos dentro da sigla por conta da nomeação da vereadora Maria Avalone (PSDB), que era a segunda suplente do partido e é esposa do parlamentar. O primeiro suplente, Ricardo Saad, à época se recusou a assumir a cadeira de Renivaldo Nascimento, que foi nomeado secretário pelo prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).

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Segundo Carlos Avalone, a vaga é de Saad, e ele pode assumir quando quiser. O deputado negou qualquer rusga ou desentendimento em relação ao assunto. “Não tem nada disso, primeiro suplente é o Ricardo Saad, a vaga é dele, se ele quiser assumir ele assume na hora que ele quiser. Na realidade ele disse à Maria, disse a todos, que ele tinha o maior orgulho e prazer da Maria ter se colocado à disposição do partido e que ele teria o prazer de deixar a Maria assumir”.

Outro motivo para que não assumisse a cadeira seria também a saúde, visto que Saad foi infectado pela Covid-19 em julho de 2020, e mesmo depois de deixar o hospital seguiu com sequelas. Em agosto, ele publicou um vídeo dizendo que ainda precisava de tratamentos para o pulmão e para mobilidade, já que continuava com dificuldades para andar.

Segundo Carlos Avalone, a recuperação segue até hoje. “Ele está ainda se recuperando da questão da saúde do Covid e depois ele voltaria, provavelmente em abril, para assumir a vaga que é dele. Então que ele quiser voltar, a vaga é dele, o espaço é dele, ele foi o primeiro suplente. Mas assim, há uma relação extremamente boa, amigável, tanto entre eu, Maria, ele, Renivaldo, que não traz nenhum tipo de problema”, finalizou o presidente do partido.