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Rosa Neide diz que chapa com Lula e Alckmin é natural e elogia ex-tucano: "estadista”
Da Redação - Isabela Mercuri
A deputada federal Rosa Neide (PT) afirmou que o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (sem partido, mas que deixou recentemente o PSDB), é um estadista. Segundo ela, a possibilidade de ele ser vice na chapa do ex-presidente Lula (PT) é algo natural na política, e que pelo bem maior do país, é possível fazer este tipo de conversa.
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Alckmin foi rival político de Lula por muitos anos, os dois, inclusive, chegaram a trocar ataques em campanhas políticas. Ele também defendeu o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Agora, no entanto, é um forte candidato para a chapa do PT – líder em todas as pesquisas eleitorais feitas no momento.
“Na política essa coisa de tomar uma decisão numa época histórica e depois de tomar outra, isso é uma questão muito natural”, argumentou Rosa Neide. “O que a gente está analisando, sendo Alckmin ou sendo qualquer outra pessoa, a questão é a seguinte: a pessoa tem perfil de estadista? A pessoa respeita o país? A pessoa tem conceitos que que desabonam a condição de Brasil? É isso que vai dizer não para nós. Ou é a pessoa dá para sentar e conversar e fazer um arranjo político? Então por isso ele cabe nessa possibilidade. É um estadista, ninguém pode negar”, completou.
Segundo a parlamentar, no passado a oposição era feita de forma mais respeitosa, sem querer “destruir” ou “matar, falar em pegar metralhadora e mostrar arma”, disse, fazendo alusão a ações do presidente Jair Bolsonaro (PL).
“Não era essa a relação. Nunca foi com do PSDB, nunca foi ninguém do DEM, eram ideologias diferentes. Então para o bem do país com essas pessoas é possível conversar. Pode ser ele [Alckmin], pode ser outra pessoa, mas sempre dentro dessa expectativa de que o melhor para o país aconteça”, completou.
Em relação à reação da militância do partido, Rosa Neide afirmou que sempre há os que não gostam, mas que acredita que eles passarão “por cima de algumas coisas” para mudar o projeto que comanda o país atualmente.
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Segundo a parlamentar, no passado a oposição era feita de forma mais respeitosa, sem querer “destruir” ou “matar, falar em pegar metralhadora e mostrar arma”, disse, fazendo alusão a ações do presidente Jair Bolsonaro (PL).
“Não era essa a relação. Nunca foi com do PSDB, nunca foi ninguém do DEM, eram ideologias diferentes. Então para o bem do país com essas pessoas é possível conversar. Pode ser ele [Alckmin], pode ser outra pessoa, mas sempre dentro dessa expectativa de que o melhor para o país aconteça”, completou.
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